Elon Musk salva Nova York após comprar 9,2% do Twitter. Ações da rede saltam 27%.
Por aqui, a Vale padece com a queda do minério, e a Petrobras vive ameaça de intervenção. Não tinha milagre capaz de manter o Ibovespa no positivo.
A bolsa caiu quase 4% e mergulhou para 113 mil pontos, o dólar teve a maior alta diária em mais de um ano, e os juros foram para a lua. Um estrago que poderá afetar ainda mais o seu bolso.
É que a petroleira funciona como o WhatsApp da Faria Lima para Brasília. E o mercado mandou mensagem dizendo que teme mais um risco político
Bonança generalizada por lá, com desemprego em baixa e os US$ 1,9 trilhão em estímulos na agulha respinga por aqui, e o Ibovespa fecha em alta de 1,88%.
Alguém apostou na queda das ações da estatal, quando ninguém teria motivos para apostar na baixa – exceto se soubesse o tema de uma reunião em Brasília.
A festa só não foi maior porque lá em Nova York a preocupação com a inflação só aumenta, e isso assusta os investidores por aqui também.
Petroquímica lidera altas com acordo de fornecimento de gás com o México. Acionistas da Embraer seguem de olho na Lufthansa. E WEG dá aula de lucratividade.
R$ 102 bilhões foram para o espaço desde sexta. E o próprio Banco do Brasil, também ameaçado pela sanha intervencionista, perde R$ 11 bilhões. Entenda a profundidade do poço que Bolsonaro cavou.
A pergunta que não quer calar permanece, mas os investidores optaram por ignorar um pouco o drama e focar nos balanços do 4T. Resultado: Ibov +0,73%.
O dia foi de alta, mas seria maior se não fosse o balde de água fria com a descoberta de uma política de preços diferente da comunicada pela estatal.
Não é a primeira vez que o presidente sugere interferir no campinho da Petrobras. E isso deixou o Brasil de fora da festa dos recordes em Nova York.
Bolsa sobe 1,26% com a extensa pauta tirada da gaveta após eleição de aliados na Câmara e no Senado.
Enquanto isso, o Ibovespa zerou, por breves minutos, as perdas do ano. E depois Brasília estragou a festa.
A bolsa voltou para o negativo depois de Brasília mostrar que não tem ideia do que será das reformas e das contas públicas.
No fim, o Ibovespa terminou o dia no zero a zero, sem a ajudinha de Nova York, que comemorava o Dia de Ação de Graças.
Aprovada no Senado e aguardando sanção do presidente Bolsonaro, a proposta prevê acesso a financiamentos por devedores e melhores condições de negociação.
Volume de negócios na bolsa foi fraco e mostra cautela do mercado com cenário político
Semana começa com notícias esperadas pelo mercado: teto de gastos mantido em Brasília e articulação política funcionando.
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