Quando os preços aumentam, os bancos centrais forçam a taxa básica de juros para cima para convencer investidores e consumidores a guardar dinheiro (tirando, assim, moeda de circulação). Com a inflação alcançando picos incomuns, em especial no Ocidente, os juros passaram a subir mundo afora. Veja no gráfico.
No Brasil, a temporada de balanços deixa a bolsa borbulhante e dá um golpe duro no varejo. Nos EUA, houve deflação no índice de preços ao produtor – sinal de que os preços ao consumidor podem entrar nos eixos.
A alta em 12 meses desacelerou em relação a julho (9,1%) e bateu a expectativa do mercado (8,7%). O chamado "núcleo" se consolidou nos mesmos 5,9% do mês anterior, ante previsão de 6,1%. E o mercado gostou.
Anúncio do BC sobre freada nos juros dá uma força aos papéis mais surrados do ano. GOLL4 e AZUL4 também têm altas de dois dígitos, com alta das viagens em julho.
No caso, os russos são Bolsonaro e Lula: ambos já disseram que pretendem manter a gastança pública 2023 adentro caso vençam. Entenda.
Mercado aposta em aumento de 0,75 ponto percentual e está de boa com isso. Bolsas apontam para alta.
Tesla sobe 10% após bom balanço de ontem e puxa o mercado americano. Ibovespa vem a reboque e crava quinta alta seguida. Viés de alta nos juros das moedas fortes, porém, não ajudam o real, e o dólar vai a R$ 5,49.
Banco Central Europeu prepara a primeira alta na "Selic" deles desde 2011, o que deve tornar a nossa moeda ainda menos atrativa, e desvalorizada.
Não só: exterior, deprimido com a alta de juros prometida pelo Fed, também não ajudou a B3, que fechou em -2,07%
Aceleração veio, mas um pouco abaixo da expectativa. Nos EUA, Payoll mostra uma economia forte - mas isso é um problema. Entenda o paradoxo.
Petro e Vale disparam com alta das commodities e salvam mercado da PEC Kamikaze.
Wall Street e Powell não falam a mesma língua (de novo). Caos alavanca dólar e afunda o petróleo.
Investidores também se preparam para provável reajuste nos combustíveis.
Ativos assim, pouco ortodoxos, têm um adversário pesado: a alta nas taxas de juros.
Por aqui, governo pretende cortar o imposto de importação de aço – uma paulada nas ações das siderúrgicas nacionais.
Essa é a perda no valor de mercado do índice desde o início de abril. E a sangria continua: queda de 1,79% hoje. Bitcoin desaba 11%.
Super Quarta é bola cantada. O que importa agora é ficar de olho nas piscadinhas do Fed e do BC brasileiro.
Mercado espera maior reajuste dos juros americanos desde 2000. S&P 500 sobe 0,57%.Por aqui, Ibovespa recua 1,15%.
Powell confirmou que Fed apertará juros nos EUA a partir de maio. Medida drena dinheiro de estrangeiros no Brasil.
Ata da reunião mostra que guerra demoveu BC e movimento agressivo. A partir de maio, Fed correrá prejuízo e deve tirar US$ 95 bi por mês da economia.