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Genz e Millenials preferem investir em CDI; Baby Boomers, na poupança. Qual a melhor opção?

Na disritmia geracional fica difícil saber qual alternativa vale mais a pena. Marcelo Higuchi, Gerente Sênior de Estratégia da 99Pay, ajuda a responder.

Por Da Redação
Atualizado em 31 out 2024, 18h10 - Publicado em 31 out 2024, 18h00
moedas de um real
 (Rodrigo_Amorim/Creative Commons/VOCÊ S/A)
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o comecinho do ano, recebemos novos dados sobre como o brasileiro investe. Cortesia da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em seu 7º Raio-X do Investimento.

Os nascidos entre 1946 e 1964 – parte do grupo geracional dos Baby Boomers – preferem a poupança (80%). Quem nasceu entre 1982 e 96, pertencentes aos Millenials, optam por outros produtos de renda fixa, incluindo contas em fintechs que acompanham a taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDI). Nos nascidos entre 1997 e 2008, parte da Geração Z, idem (65%). 

Nesta disritmia geracional (destrinchada mais a fundo nesta reportagem da Você RH, que você pode ler aqui) fica difícil saber qual a melhor opção. Marcelo Higuchi, Gerente Sênior de Estratégia da 99Pay, ao resgate.

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Para todos os gostos

Para o especialista, a alta lucratividade do CDI é mais atrativa para as gerações mais novas. “Eles têm se tornado populares entre usuários de fintechs, e oferecem ao investidor uma alternativa simples e segura para fazer seu dinheiro valer mais, diferente da poupança que oferece ganhos modestos”, afirma.

Marcelo argumenta que, enquanto as gerações mais velhas veem a poupança como sinônimo de segurança, os Millennials e a GenZ estão mais dispostos a explorar novas opções que oferecem níveis similares de segurança.

Qual escolher?

Para o especialista, via de regra,  produtos financeiros atrelados ao CDI são mais atrativos do que a poupança (veja quanto rende R$ 50 mil nela aqui).

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Apesar de ambos derivarem da taxa Selic, o CDI tende a acompanhá-la de modo mais fiel, estando entre 0,1 e 0,2% abaixo da taxa de juros. Além disso, ele é utilizado como referência para investimentos de renda fixa. Quanto maior o CDI, maior o rendimento desse investimento, o que o torna interessante quando a taxa de juros no Brasil está alta(como é o caso agora).

Ainda sim, a poupança está incrustada no imaginário de investimentos brasileiro. Segundo a Anbima, um quarto da população – mais de 50 milhões de pessoas – conhece ou tem algum investimento na caderneta de poupança. Marcelo reitera: cada caso é um caso. “É essencial que o usuário analise não só as particularidades de cada opção, mas também conheça o seu próprio perfil de investidor e suas necessidades futuras”, explica.

“A poupança pode ser interessante pela segurança e simplicidade, enquanto investimentos em CDI podem oferecer as mesmas vantagens e também um maior potencial de rentabilidade. Entender as diferenças entre esses produtos permite uma decisão mais informada e alinhada aos objetivos financeiros de cada pessoa”, finaliza.

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