Gente feliz dá lucro e não enche o saco

Afinal, pessoas felizes são mais resilientes, mais engajadas e mais propensas a enfrentar os desafios do trabalho de forma produtiva.

Por Bruno Gonçalves, em colaboração especial para a Você S/A*
9 nov 2024, 08h00
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 (Maskot/Getty Images)
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A felicidade é um estado de espírito almejado por todos, mas será que ela tem algum impacto no mundo dos negócios? A resposta é sim! Pessoas felizes não só contribuem para um ambiente de trabalho positivo, como também são mais produtivas e geram resultados financeiros significativos para as empresas.

Diversos estudos têm demonstrado a relação direta entre a felicidade dos colaboradores e o desempenho das organizações. Um exemplo é a pesquisa conduzida pela Universidade de Warwick, que descobriu que a felicidade pode aumentar a produtividade em até 12%.

Outro estudo, realizado pela Universidade de Oxford, revelou que funcionários satisfeitos têm menos problemas de saúde e menos dias de trabalho perdidos devido a doenças, o que pode resultar em um lucro líquido 21% maior para as empresas.

Além dos benefícios financeiros, a felicidade no trabalho também está diretamente ligada à retenção de talentos. De acordo com um estudo da Universidade de Michigan, colaboradores felizes têm uma taxa de rotatividade 31% menor em comparação com os infelizes.

Isso significa que as empresas que investem no bem-estar de seus funcionários não só economizam em custos de recrutamento e treinamento, como também retêm profissionais experientes e engajados, que contribuem para a continuidade do sucesso da organização.

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Mas como promover a felicidade no ambiente de trabalho? A resposta está na criação de uma cultura organizacional que valorize o bem-estar dos colaboradores. Isso envolve desde a implementação de políticas de flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, até o estímulo ao desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários.

Além disso, é fundamental que os líderes sejam exemplos de empatia, respeito e reconhecimento, criando um clima de confiança e colaboração.

É importante ressaltar que a felicidade no trabalho não se trata de criar um ambiente de lazer ou de ignorar os desafios e pressões do mundo corporativo.

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Pelo contrário, é sobre cultivar um ambiente que valorize o potencial humano, que incentive a criatividade e a inovação, e que promova a saúde mental e emocional dos colaboradores. Afinal, pessoas felizes são mais resilientes, mais engajadas e mais propensas a enfrentar os desafios do trabalho de forma produtiva.

Diante de todos esses benefícios, é surpreendente que ainda existam empresas que negligenciam a importância da felicidade no ambiente de trabalho.

Felizmente, cada vez mais organizações estão percebendo que investir no bem-estar dos colaboradores é um caminho para o sucesso sustentável. Afinal, gente feliz não só dá lucro, como também contribui para um mundo corporativo mais humano, mais saudável e mais inspirador.

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*Bruno foi head de Experiências no Hopi Hari. Atualmente, é palestrante e especialista em experiências humanas.

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