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Dani Almeida

Especialista em comunicação e fundadora da agência Rugido Digital.
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Você sabe como transformar colaboradores em promotores da sua marca?

Cultivar uma cultura empresarial saudável e cuidar da imagem online de seus funcionários são passos importantes na construção de marcas fortes.

Por Dani Almeida
12 Maio 2023, 17h04

“Meu Deus, quanta coragem!”. Essa frase não saia da minha cabeça ao ler a reportagem: “Novo CEO da Marisa abraça funcionários antes de fechamento de lojas em tentativa de humanizar crise”. A reportagem contava a história de como João Pinheiro, CEO da Lojas Marisa (AMAR3) estava postando – e comunicando – em seu perfil no LinkedIn o fechamento de várias unidades da rede.

À primeira vista, numa leitura enviesada, você pode estar pensando: que loucura! Pois eu te digo: que genialidade! Para pra pensar comigo, acho difícil alguém – qualquer pessoa, empresário ou não – ficar feliz ao ver outra empresa fechar. 

Mesmo um empresário, mesmo um concorrente ao ver o outro baixando as portas. Ele pode, de repente, ficar aliviado… mas feliz? Contente? No mínimo, o pensamento é: “e se fosse eu?”. Ou “e se chegar a minha vez?”.

Ou seja, compartilhar esse tipo de vulnerabilidade, em vez de gerar um sentimento negativo, gera empatia. Gera um sentimento positivo pela marca. Em segundo lugar, os funcionários que receberam destaque nas publicações do CEO se sentiram reconhecidos, se sentiram gratos de alguma maneira. Muitos fizeram publicações marcando o executivo depois. Até porque, assim, eles ganham mais alcance, notoriedade e, assim, maior possibilidade de recolocação.

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Com isso, outros funcionários da rede se sentem representados. Logo, apesar do receio pelos cortes, a marca consegue ainda assim engajar os colaboradores que continuam na empresa. Aquele sentimento de “ninguém larga a mão de ninguém”.

A avaliação de que os resultados dessa comunicação ousada foram mais positivos que negativos não é só minha, mas dos especialistas ouvidos pela reportagem também. Agora como você pode fazer isso na sua marca, sem precisar passar por uma crise, de preferência?

Embaixadores da marca

Mapeie seus colaboradores-chave: provavelmente pessoas em cargos de liderança, com equipes para inspirar e espalhar a mensagem, que já são referência no mercado.

Proponha que a empresa tome a frente da comunicação deles no digital, gerando conteúdo nos perfis do LinkedIn e Instagram. É importante que a comunicação respeite o tom e a individualidade de cada um e não pareça algo massificado. Por isso, um trabalho profissional, feito por uma empresa especializada, costuma ser o mais indicado.

Mas por que o executivo aceitaria abrir mão da sua imagem? Porque, no final, é uma relação ganha/ganha. Cuidamos do perfil de alguns executivos na Rugido Digital cujos “passes” ficaram mais valiosos. Com o tempo, eles foram galgando posições cada vez mais altas em suas empresas e em seus nichos de mercado.

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Quais as histórias da sua tribo?

Outro dia um executivo me contou que, quando ele e outros entravam na antiga TAM, eles recebiam um banho sobre as histórias de como o Comandante Rolim, fundador da empresa, costumava receber os clientes, estendendo um tapete vermelho. E como isso forjou por muito tempo a cultura da marca TAM com um valor muito forte, o do servir.

Quais histórias você usa na sua comunicação interna para engajar seus colaboradores e que você poderia trazer pro digital, por exemplo, usando esses embaixadores para humanizar a sua marca no digital?

Você reconhece seus colaboradores nas suas redes sociais? Conta suas histórias e seus melhores feitos? Cria editorias de conteúdos pra isso? Vou te contar um segredinho. Há uma chance gigantes de que você consiga melhorar o engajamento dos funcionários bem como a sua imagem como marca empregadora , e, ainda, construir um sentimento de comunidade.

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Dez mandamentos

E por falar em tribo, quais são as “leis” invisíveis que regem o bom uso das redes sociais pelos seus influenciadores, (ops, colaboradores)? 

Será que eles entendem que não existe postar e sair correndo? Será que eles têm consciência que também representam a imagem da empresa para a qual trabalham e que, com a liberdade existe também a responsabilidade?

É preciso investir em treinamentos de conscientização e, conforme o nível dos cargos ocupados, talvez valha até mesmo propor uma espécie de manual com as expectativas da empresa.

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O que não dá mesmo é, em tempos em que a sua vitrine é uma tela na mão de cada ser humano, e em que você tem o poder de multiplicar essa vitrine com seus colaboradores… não fazer nada e esperar de braços cruzados. Não é mesmo? Te encontro nas redes!

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