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Taxação de offshores e estímulos na China pautam o Ibovespa

Além de uma série de dados americanos, a bolsa brasileira está de olho em Brasília e Pequim nesta reta final de agosto. Entenda.

Por Bruno Carbinatto e Sofia Kercher
29 ago 2023, 08h04
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 (Arte/Você S/A)
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Bom dia!

Sem uma agenda agitada, o Ibovespa segue de olho nas forças que vem pressionando-o em agosto. Nos EUA, onde as bolsas também têm tido um mês de desgosto até agora, uma série de dados devem dar o tom da semana, começando pelo relatório Jolts, de abertura de novas vagas no mercado de trabalho, que sai hoje às 11h. No mesmo horário, o índice que mede a confiança do consumidor americano é divulgado.

Na semana, o PIB americano (amanhã), bem como o índice de inflação PCE (quinta) e o relatório oficial de empregos, o payroll (sexta) completam a sequência de dados por lá. Em modo espera, Wall Street amanhece andando de lado nesta terça-feira.

Na China – que tem sido outra fonte de pessimismo, diga-se, com uma economia cambaleante e uma crise imobiliária à vista –, notícias de que mais estímulos podem vir do governo ajudaram a manter um certo bom humor e fizeram as bolsas asiáticas fechar no azul (veja abaixo). Desta vez, segundo a Bloomberg, são os bancões estatais do país que planejam medidas para estimular o consumo, incluindo redução nas suas taxas de depósito.

Já em Brasília, o foco segue nas medidas do governo para aumentar a arrecadação e cumprir com suas metas fiscais. O foco, desta vez, está em medidas para taxar o topo da pirâmide: taxação de offshores e fundos exclusivos. 

Ontem, o Ibovespa subiu de olho nesta história. Isso porque o mercado vê com bons olhos uma medida que ajude na saúde financeiro do governo, mas, vale ressaltar, ninguém ainda acredita que o déficit pode ser zerado até o ano que vem, como quer a Fazenda.

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De qualquer forma, a novela está longe de terminar, já que o projeto foi enviado ao Congresso, onde há maior resistência para esse tipo de medida. O ministro Haddad e Lira, presidente da Câmara, não parecem estar em sintonia sobre a pauta.

Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou sem tendência definida
(Arte/VOCÊ S/A)

Futuros S&P 500: 0,05%

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Futuros Nasdaq: 0,07%

Futuros Dow Jones: 0,02%

*às 7h49

market facts

 O topo da pirâmide paga só 5,4% de imposto 

Novos dados sobre impostos no Brasil reacenderam uma discussão antiga. O Sindifisco Nacional apurou o seguinte, a partir do IRPF 2022: para os contribuintes que ganharam mais de R$ 352 mil por mês no ano passado, o percentual de IR que incidiu sob rendimentos foi de 5,4%.

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Para brasileiros PJ que recebem entre R$ 16,5 mil a R$ 22 mil, a alíquota média é de 11,25%. Aos CLTs, não custa lembrar, o que passar de R$ 4.664,68 leva a tunga de 27,5%. 

A diferença entre as alíquotas não-CLT rola, em grande parte, pelo fato de que boa parte da renda do topo vem de dividendos, isentos de IR. 

Nota: há imposto para dividendos no mundo todo. O Brasil é, de fato, exceção. Mas nos EUA, por exemplo, a classe média não paga. Entenda melhor aqui.


Agenda

11h00 EUA: Divulgação do relatório Jolts de julho

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11h00 EUA: Divulgação do índice de confiança do consumidor de agosto

Europa

          • Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,53% 
          • Londres (FTSE 100): 1,61% 
          • Frankfurt (Dax): 0,41%
          • Paris (CAC):  0,50% 

          *às 7h52 

          Fechamento na Ásia

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          • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 1,00%
          • Hong Kong (Hang Seng): 1,95%
          • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,18%

          Commodities

                • Brent: 0,77%, a US$ 85,07
                • Minério de ferro: -1,04% a US$ 111,17 por tonelada na bolsa de Dalian (China)

                *às 7h54

                Vale a pena ler:
                (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

                Drex: para que serve o real digital

                O dinheiro já é digital, certo? Certo. Dá para passar o resto da vida sem jamais usar novamente uma cédula, você sabe. Então porque o furor todo com o Drex, o tal “real digital”? Entenda qual é a lógica por trás da coisa e o que ela realmente traz de novo, aqui, nesta reportagem da Você S/A

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