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Biden e Putin aceitam realizar cúpula, mas incerteza ainda é grande

Bolsas europeias entram na semana instáveis com a tensão na Ucrânia longe de acabar. Na semana, inflação americana e balanços da Vale e Petro devem mexer com o mercado.

Por Bruno Carbinatto
Atualizado em 16 dez 2024, 16h08 - Publicado em 21 fev 2022, 08h21
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

A novela da Rússia/Ucrânia ganhou um novo capítulo neste domingo, após a notícia de que o presidente americano Joe Biden e o russo Vladimir Putin concordaram em realizar uma cúpula a convite do francês Emmanuel Macron. A ideia é que o encontro discuta uma solução diplomática para as tensões na fronteira europeia, disse o governo francês em comunicado.

A tal cúpula ainda nem tem data para acontecer, mas injetou uma lufada de esperanças de que uma guerra pode ser evitada. O cenário todo, porém, continua incerto. Nos últimos dias, Biden, a vice Kamala Harris e seus aliados europeus continuaram a dar declarações que indicam que uma invasão russa é praticamente certa e iminente. O Kremlin, por sua vez, continua negando que há planos para tal, mas também não recua de vez e mantém dezenas de milhares de soldados na fronteira.

Nisso, o mercado – que já sangrou bastante na semana passada com a ameaça de guerra – fica sem saber para que lado vai. Nesta segunda (21) as bolsas americanas ficam fechadas por causa do feriado (Dia do Presidente), mas a Europa demonstra a incerteza dos investidores. O índice EuroStoxx 50, que reúne as principais ações do continente, abriu em leve alta hoje, mas já virou e opera firme no vermelho (veja abaixo).

Sem a referência americana e com um dia de agenda esvaziada, a liquidez do dia pode ser menor. Mas o mercado começa a segunda-feira esperando uma semana agitada. No cenário internacional, toda a atenção está na divulgação do PCE de janeiro, o medidor americano de inflação ao consumidor. Esse dado é o analisado pelo Fed nas suas decisões de política monetária, e por isso é tão importante para o mercado. Não há dúvidas que ele virá alto – o maior em quatro décadas, novamente. A questão vai ser se supera ou não as expectativas dos analistas. Com o número em mãos, investidores tentarão adivinhar o quão agressivo e rápido o BC americano será na sua jornada de aumento de juros na maior economia do mundo.

Por aqui, a inflação também dá as caras na quarta-feira, com o IPCA-15 de fevereiro. Mas quem deve movimentar mesmo o mercado é a temporada de balanços, com resultados de peso-pesados do Ibovespa divulgados nesta semana, como Vale (quinta), Petrobras (quarta) e Ambev (quinta).

Boa semana!

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humorômetro: o dia começou sem tendência definida

Feriado do Dia do Presidente nos EUA, sem pregão.

Europa

Índice europeu (EuroStoxx 50): -0,72%

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Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,08%

Bolsa de Frankfurt (Dax): -0,25%

Bolsa de Paris (CAC): -0,72%

*às 8h04

Fechamento na Ásia

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Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,36%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,78%

Hong Kong (Hang Seng): -0,65%

Commodities

Brent: 0,13%, a US$ 93,66*

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*às 7h55

Agenda

Dia de agenda esvaziada.

market facts

Regulação das criptos

O Banco Central do Brasil está avaliando elaborar uma série de normas para regulamentar as transações envolvendo criptomoedas, como o bitcoin, com o objetivo de evitar fraudes e golpes. A informação é da Folha de São Paulo, que ouviu presidentes de bancos importantes familiares com o plano. A ideia, segundo os relatos, é classificar esses ativos como “veículos de investimento”, o que faria com que as corretoras digitais tivessem que seguir as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ter sede no Brasil. Hoje, o setor não segue regulamentação, e a ideia é que a nova legislação seja aprovada ainda este ano. Segundo a CVM, golpes envolvendo criptomoedas são o tipo mais comum no país

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Vale a pena ler:

Magalu: é hora de dar um novo voto de confiança às ações da empresa?

Foi uma alta de 6.700% em cinco anos. Dali em diante, a MGLU3 perdeu 70% do seu valor e deixou no prejuízo meio milhão de investidores. Depois desse processo traumático, a pergunta é uma só: já chegou a hora de comprar Magalu? Leia nossa análise completa na edição de fevereiro da VOCÊ/SA.

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(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Depois do fechamento de mercado, Assaí e Movida divulgam seus balanços.

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