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A polêmica do ChatGPT, currículo fantasma, líderes jovens e a ciência da conversa na VC S/A de setembro

A revista deste mês já está disponível para os assinantes do GoRead. Confira uma prévia das matérias desta edição.

Por Da Redação
Atualizado em 25 set 2025, 11h16 - Publicado em 23 set 2025, 17h00
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 (Design e colagens: Brenna Oriá/Você S/A)
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O ChatGPT é, talvez, o maior avanço tecnológico da década. Lá em 2023, com menos de dois meses de existência, a inteligência artificial da OpenAI bateu 100 milhões de usuários. Hoje, a estimativa é de que o chatbot já seja usado por 700 milhões de pessoas e responda a 2,5 bilhões de prompts todos os dias. Atualmente, o Brasil é o terceiro país que mais usa o ChatGPT, com 140 milhões de mensagens diárias.

ChatGPT virou sinônimo de uma inteligência artificial específica: os Large Language Models (LLMs). Mas existem várias como ela. O Gemini do Google, a Meta AI da Meta, Copilot da Microsoft, a chinesa DeepSeek e muitas outras ainda devem surgir.

Só que, como toda nova tecnologia, ninguém sabe direito o impacto que ela pode ter nas nossas vidas para além daquilo que ela se propõe a fazer, que é responder prompts. Como nosso cérebro reage a essa nova interação com essa máquina que também é novidade?

Então, surgiu um estudo do MIT Media Lab avaliando esse impacto. A internet e a mídia piraram e deram o veredicto: o ChatGPT te deixa burro. Não é bem assim… O que as novas tecnologias de IA realmente fazem com seu cérebro? Na matéria de capa desta edição da Você S/A, nosso repórter Leo Caparroz mostra, com uma ajudinha da neurociência, tudo que dá para saber até o momento sobre o impacto do ChatGPT na sua cognição.

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Confira outros destaques da edição:

O que é um currículo fantasma e porque ele atrapalha (muito) sua imagem profissional

Imagine a cena: você joga seu nome no Google e descobre que existe uma versão do seu currículo circulando por aí… mas que não foi você quem colocou aquilo online.

As informações estão desatualizadas, aparecem cargos que você já deixou para trás, e-mails que não usa há anos e, para piorar, até experiências profissionais que nunca fizeram parte da sua vida. Surreal, né? Pois esse personagem indesejado tem nome: currículo fantasma. Uma sombra digital que surge sem convite e que pode trazer dor de cabeça justamente na hora em que você mais precisa de clareza profissional.

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O termo pode até soar engraçado, mas o estrago não tem nada de divertido. Recrutadores e empresas pesquisam candidatos em várias plataformas e, se encontram versões diferentes da sua trajetória, a pulga atrás da orelha aparece. E você sabe: num mercado supercompetitivo, qualquer detalhe pode virar critério de exclusão.

Hoje, um currículo já não é mais um conjunto de folhas guardadas na gaveta de um recrutador, mas sim um conjunto de versões espalhadas em sites, bancos de dados e redes sociais. Cada clique que você dá ao se cadastrar em um processo seletivo deixa um rastro. E esses rastros, somados ao longo dos anos, são justamente o terreno fértil para que apareçam versões indesejadas de você por aí.

Saiba o mal que esses fantasmas podem fazer e aprenda a espantá-los.

Como se dar bem com um chefe mais jovem que você

Você ralou anos, acumulou experiência, sobreviveu a mudanças de mercado, já trabalhou em empresa com fax, viu o e-mail nascer, aprendeu a lidar com chefes de todo tipo… e, de repente, descobre que seu novo gestor tem metade da sua idade, não quer saber de horários fixos e estimula os funcionários a levar o pet para o escritório. E aí? O que você faz?

Esse é um cenário cada vez mais comum. E não é exagero: o mercado de trabalho está misturando gerações como nunca. Baby Boomers, Geração X, Millennials e a novíssima Geração Z dividem o mesmo espaço, mas nem sempre na hierarquia que você imaginava. Hoje, não é raro encontrar líderes de 25 ou 30 anos comandando equipes cheias de profissionais com muito mais tempo de carreira.

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A grande questão é: você está preparado para ser liderado por alguém mais jovem do que você? A resposta passa por entender como a transformação digital, a aceleração das carreiras e a diversidade geracional estão mexendo com a forma como trabalhamos. E, spoiler: os dados mostram que, se a gente souber jogar junto, todo mundo sai ganhando.

Uma conversa é como jazz: é preciso ter coordenação e saber improvisar

Alison Wood Brooks, pesquisadora de ciência comportamental e professora associada na Harvard Business School, defende que o jazz e a conversa têm várias semelhanças. Assim como a música, ela afirma que conversar é uma arte – “e talvez uma das mais subestimadas”.

Para ela, a grande magia da conversa está na naturalidade e na incerteza. No jazz, a coordenação silenciosa entre a banda é uma leitura intuitiva e precisa das mentes uns dos outros. Para que a música pareça natural, todos os membros precisam estar em sintonia, navegando pelas regras implícitas de um estilo musical complexo e específico. Lá no palco, com os instrumentos em mãos, não tem jeito de saber como os outros músicos vão improvisar. Essa é a chance que eles têm de criar uma experiência única para todos os envolvidos – banda e plateia.

A conversa funciona da mesmíssima maneira. Toda situação de troca vai exigir que os interlocutores analisem o contexto, leiam a mente e comporta- mentos um do outro e decidam qual é a melhor atitude. Com tantas oportunidades de conversa e interação, é preciso improvisar ajustes constantes para se adequar às mudanças e novas informações.

“Como músicos de jazz, podemos aprender os ritmos e padrões previsíveis de conversa e depois, juntos, improvisar para executá-los.”

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Outra semelhança entre os dois é que você pode melhorar suas habilidades em ambos se praticar e entender um pouquinho mais da teoria por trás. No caso do jazz, é a teoria musical. Para a conversa, estamos falando das teorias da comunicação.

Existe gente que se dedica a analisar o jeito que as pessoas se comunicam e como isso afeta seus relacionamentos, emoções e pensamentos. Cientistas como Brooks ouvem conversas e fazem extensos registros e análises para transformar o ato de conversar, algo extremamente humano, em uma ciência prática.

Em seu primeiro livro, FALE: a ciência da conversação e a arte de ser você mesmo, Brooks destrincha um acrônimo: F de Foco; A de Aprofundamento; L de Leveza; e E de empatia. Baseado em seus anos como pesquisadora e especialista em psicologia da comunicação, Brooks adaptou o curso que ministra em Harvard para 259 páginas de dicas práticas e reflexões para te ajudar a melhorar conversas e aprofundar relacionamentos – tudo baseado em pesquisas científicas.

Nesta edição, você confere alguns trechos do primeiro capítulo do livro.

A revista completa já está disponível no GoRead. Boa leitura!

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