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Muito além de britânico x americano: os diferentes sotaques em inglês

Conhecer os tipos de sotaques e as principais diferenças entre eles ajuda na hora de treinar a habilidade auditiva.

Por Alberto Costa, Senior Assessment Manager da Cambridge English
Atualizado em 13 out 2020, 12h00 - Publicado em 13 out 2020, 12h00

O inglês atualmente é importante para diferentes áreas: desde inúmeras atuações em negócios de todos os segmentos, passando por estudo no exterior, oportunidades de graduação ou extensão em instituições brasileiras que ministram aulas em inglês, até chegar no lazer. Ou seja, se aprofundar no idioma é de extrema importância para a vida de forma geral. E como uma das línguas mais faladas ao redor do mundo, ela sem dúvida possui diferentes sotaques e pronúncias de acordo com a nacionalidade do falante, seja ele nativo ou não.

Hoje especificamente vamos falar a respeito das variações de sotaques daquele que têm o inglês como língua mãe. Ela acontece por que, assim como a língua portuguesa (que tem sonoridades e ritmos diferentes no Nordeste, no Sul, no interior de São Paulo e em outras tantas localidades), todos os outros idiomas estão sujeitos a pequenas alterações de região para região.

Uma pessoa de Londres não fala exatamente igual a alguém de Liverpool, assim como, nos Estados Unidos, um californiano e um texano falam de maneiras distintas.

Confira abaixo algumas diferenças principais:

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Americano x Britânico

Uma das maiores diferenças entre o inglês britânico e o americano está na pronúncia do “t”, que, no caso do primeiro, tem som semelhante à letra “t” em português, enquanto o segundo fala mais como um “d”. As distinções também aparecem na escrita: no inglês americano, por exemplo, a vogal “u” é omitida em algumas palavras, como color, que seria colour no britânico. Algumas palavras também mudam: no americano, calças são pants e apartamentos são apartments, enquanto, no britânico, são trousers e flats, nessa ordem.

Canadense

Por conta da colonização da França, o inglês do Canadá é um pouco modificado pelo dialeto do outro país. A forte característica (e talvez a mais marcante) se mostra, principalmente, na pronúncia de palavras terminadas em “out”, que soam como “oot”.

Irlandês

No inglês falado na Irlanda, que tem influência do gaélico, algumas palavras também mudam, como no caso das horas, em que “7 o’clock” vira “7 bells” para os irlandeses. Além disso, lá praticamente não se fala “sim” ou “não”. As respostas dificilmente serão “yes” ou “no”, então o verbo precisa ser repetido para responder a uma questão.

Australiano

Algo peculiar é que o inglês que é falado na Austrália tem seus termos próprios. Algumas expressões e gírias específicas, servindo apenas no território australiano, mesmo! Por exemplo, criancinhas são chamadas de ankle biters, enquanto o café da manhã (ou breakfest) é chamado de brekkie. E, em relação à pronúncia, os australianos pronunciam o “ay” com som de “ái”, ao invés de “êi”, como acontece no inglês americano.

Conhecer todos os tipos de sotaques e as principais diferenças entre eles contribui para um entendimento melhor a respeito do idioma, principalmente na hora de treinar o listening, habilidade auditiva. Mas, apesar disso, saber ou ter um certo sotaque não dita o seu nível de aprendizado de inglês.

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Exames de proficiência, com os de Cambridge Assessment English, testa o inglês internacional  – independente de seu sotaque particularidades. E elas, apesar de existirem, em momentos formais como a aplicação dos exames não são determinantes, isso porque a base é o inglês internacional e os aspectos avaliados são de âmbito universal – ou seja, não importa se você escreve color ou colour, entender e se fazer compreender são os verdadeiros pontos aqui.

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