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Veja como o machismo afeta o mercado de trabalho

Além da taxa de desemprego entre as mulheres ser maior que a dos homens, poucas conseguem assumir posições de chefia dentro das companhias.

Por Juliana Américo
4 dez 2020, 12h00
Mulher olhando para o computador
 (@wocintechchat.com/Unsplash)
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Qualquer um que não viva em Júpiter sabe da discrepância salarial entre homens e mulheres: em 2019, o rendimento médio mensal deles no Brasil foi 28,7% maior. Segundo o IBGE, enquanto os profissionais do sexo masculino receberam R$ 2.555 – acima da média nacional de R$ 2.308 -, as mulheres ganharam R$ 1.985.

Mas há outra informação, também preocupante: as mulheres são maioria entre quem busca trabalho e não encontra. Em agosto, 12,9 milhões de brasileiros estavam na fila do desemprego e a taxa de mulheres sem trabalho é de 16,2% – maior que a média nacional de 14,4% e que a taxa de homens, de 11,7%.

Um dos principais motivos para essa diferença está na maternidade. Um estudo do Ipea identificou que o número de mulheres que trabalham cai de 60,2% (um ano antes da gravidez) para 45,4% nos primeiros seis meses de vida do bebê. Já uma pesquisa da FGV revela que metade das profissionais que se tornam mães são demitidas até dois anos depois que acaba a licença-maternidade.

Veja esse e outros dados aqui.

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(Tiago Araujo/Você S/A)
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(Tiago Araujo/Você S/A)
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(Tiago Araujo/Você S/A)
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(Tiago Araujo/Você S/A)
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(Tiago Araujo/Você S/A)

*Pelos critérios do IBGE, só conta como desempregado quem procura um trabalho e não acha.

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Fontes: Agência Triwi** e IBGE
**A pesquisa da Triwi foi realizada entre os dias 4 e 17 de agosto, quando foram entrevistadas 2.542 empresas em todo o Brasil.

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