Pretensão salarial: como fazer uma proposta durante o processo seletivo
Existem estratégias para comunicar corretamente o valor do seu trabalho. Aprenda como se posicionar na disputa por uma vaga

A pergunta sobre salário costuma deixar candidatos inseguros e cheios de dúvidas: será que estou cobrando muito ou pouco? Posso ser desclassificado caso estipule um valor que a empresa considere exagerado? Para diminuir a tensão nesses momentos, é possível seguir algumas dicas para precificar seu trabalho corretamente — e clicar em enviar sem medo de uma possível desclassificação.
1 – Seja flexível
Evite pensar em um valor fechado. Mantenha em mente uma faixa salarial: você pode dizer que imagina um salário entre R$ 4.000 e R$ 5.000, por exemplo, mostrando flexibilidade e abertura para negociação.
2 – Avalie o mercado
Antes de estipular um valor, pesquise os salários que estão sendo praticados na sua área. Se possível, converse com outros profissionais em posições semelhantes. Tente também entender se há crises no setor no contexto atual, para avaliar se o momento é de fartura ou de escassez de oportunidades para cargos desse tipo. Caso o cenário não seja tão positivo, é possível que a concorrência seja mais acirrada, e vai ser importante levar isso em conta na hora de estabelecer seu preço.
3 – Saiba seu valor
Leve em consideração sua experiência, suas qualificações e seus salários recebidos em empregos anteriores. É importante ser realista e, ao mesmo tempo, ter confiança em seus atributos. Esse é o passo mais importante para não se frustrar em caso de negativas por parte dos recrutadores. Afinal, não seria interessante aceitar menos do que você merece — e retroceder na carreira em vez de avançar.
4 – Leve em conta os benefícios
O salário não se resume ao valor que consta no contracheque. Avalie se a empresa oferece outras vantagens, como participação nos lucros, folgas remuneradas, vale alimentação, assistência médica, jornada reduzida ou horários flexíveis, previdência privada, auxílios para crianças ou aprimoramento profissional, entre outros. Demonstre interesse em conhecer os benefícios e esteja aberto a negociar caso lhe atendam positivamente.
5 – Estipule um limite
É importante ouvir a proposta do empregador e, antes de fechar negócio, avaliar se há necessidade de fazer uma contraproposta. Ao chegar no momento de negociação, tenha em mente qual o valor mínimo que você pode aceitar, com base no seu currículo e nos outros aspectos abordados anteriormente, para não acabar firmando um contrato que pode comprometer sua qualidade de vida.