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Petróleo e mais contradição entre pesquisas dão o tom do dia

Gasolina volta a subir nos EUA, após três meses de baixa. Por aqui, PoderData dá 52% Lula X 48% Bolsonaro, destoando dos 55% X 45% do Ipec.

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 6 out 2022, 09h23 - Publicado em 6 out 2022, 08h43
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

Saíram nesta manhã os números do PoderData: 52% Lula X 48% Bolsonaro nos votos válidos. Um placar bem diferente daquele do Ipec, divulgado na quarta: 55% para o ex-presidente X 45% para o atual. As duas pesquisas foram feitas entre os dias 03 e 05 de outubro. 

Bom, depois dos resultados do primeiro turno, não basta mais dar os números de intenção de voto que as pesquisas auferem, mas também a posição de cada instituto diante da realidade do dia 02 de outubro.

Entre os nove institutos principais, o que mais destoou do resultado das urnas foi o Ipec, que dava 51% X 37%, contra 48% X 43% da realidade. 

O PoderData ficou numa menos desconfortável quarta posição. Apontava 48% a 38% para o primeiro turno. No ranking dos institutos, o Paraná pesquisas foi o mais preciso dos nove, com 47% a 40%. 

Enquanto isso, fica a pressão do mercado para que Lula aponte o caminho que pretende dar à economia caso eleito. Mas o mercado rende poucos votos. A tendência, então, é de indefinição.

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Lá fora, os futuros dos EUA abrem em baixa com medo da Opep+. O corte de 2 milhões de barris por dia na produção foi o maior desde abril de 2020, quando a pandemia se abateu derrubando a demanda. 

O problema é que a demanda está em alta agora. Tanto que o preço médio da gasolina nos EUA, que vinha em queda há três meses, subiu 5% nas últimas duas semanas. Neste momento, o preço por lá equivale a R$ 5,25 o litro (US$ 3,83 o galão, pela notação gringa). Agora, com o corte, o temor é o de que a alta volte a acelerar a inflação americana – e a dar combustível para que o Fed siga firme na alta dos juros.  

Por aqui, para comparar, a média está em R$ 4,81 – como a Petrobras determina sozinha o preço nas refinarias, o preço no Brasil varia mais de acordo com intenções políticas do que pela lei de mercado.

Boa quinta.

Humorômetro - dia com tendência de baixa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Futuros S&P 500: -0,51%

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Futuros Nasdaq: -0,47%

Futuros Dow: -0,47%

*às 8h22

Europa

Índice europeu (EuroStoxx 50): -0,29%

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Bolsa de Londres (FTSE 100): -0,64%

Bolsa de Frankfurt (Dax): -0,26%

Bolsa de Paris (CAC): -0,48%

*às 8h24

Fechamento na Ásia

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Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,58%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,70%

Hong Kong (Hang Seng): -0,42%

Commodities

Brent: -0,26%, a US$ 93,11 o barril

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Minério de ferro: 0,79%, a US$ 95,75 a tonelada, na bolsa de Cingapura

*às 8h26

market facts

Oi vs. bancos

Em mais um capítulo da saga da recuperação judicial da Oi, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Itaú (três dos bancos credores da companhia) foram à justiça pedir provas de que a empresa conseguirá pagar o que deve. No total, as instituições têm R$ 7,4 bilhões a receber. No processo, obtido pelo jornal O Globo, o Itaú aponta que há “graves incertezas” no caixa da operadora. O BB diz que só recebeu respostas “absolutamente inconclusivas” até agora. E a Caixa levanta a possibilidade da empresa tentar dar calote. A Oi classificou o posicionamento dos bancos como ataques. 

No pregão de ontem, as ações OIBR3 fecharam em queda de 6,97%, a R$ 0,40.

Vale a pena ler:

Medo de perder

FOMO (fear of missing out, ou “medo de perder”, em português) é o nome que deram pra aquela pulga atrás da orelha te dizendo que a vida seria melhor se você estivesse em outro lugar neste momento. A sensação é de estar sempre perdendo aquela coisa (ou oportunidade, ou pessoa). Costumamos associar esse sentimento ao uso das redes sociais – afinal, são elas que nos mostram o que os outros viveram sem a gente. Para o psicólogo Josh Cohen, a questão é mais antiga que a internet, e tem mais a ver com a própria condição humana. Neste artigo da The Economist, ele explica os achados científicos mais recentes sobre o assunto.

Doadores de campanha

Os empresários que mais doaram dinheiro para campanhas na corrida eleitoral deste ano ajudaram a eleger 35 parlamentares (deputados estaduais, federais e senadores) e um governador. Dos eleitos, 17 são de partidos aliados a Jair Bolsonaro, e 8 de partidos que apoiam Lula. Aqui, o Valor mostra a lista completa de doações por empresário. 

Agenda

9h30: Número de pedidos de seguro desemprego da semana passada nos EUA

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