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NY escapa do abraço do urso, e S&P sobe 1,86%

Recuperação lá fora contagia o Ibovespa, que sobe 1,71% e fecha acima dos 110 mil pontos.

Por Tássia Kastner
23 Maio 2022, 17h48
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 (Brenna Oriá/Fotos: Getty Images/Você S/A)
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Na sexta, as bolsas americanas ensaiaram um abraço com o urso. Nesta segunda, iniciaram uma corrida para escapar do ataque. E foi ladeira acima: os principais índices subiram mais de 1% no pregão e ajudaram a disseminar um humor mais positivo mundo afora. 

O urso é o símbolo da queda dos mercados. Quando uma ação ou um índice de ações cai mais de 20% em relação ao pico recente, diz-se que ele entrou em bear market. Esse é um dos maiores sinais de pessimismo do mercado. E há sempre o risco de uma profecia autorrealizável. Romper a barreira deixa investidores mais pessimistas e os mercados engatam em um novo ciclo de queda.

O S&P 500 beirou esse patamar de -20% na sexta, isso depois de emendar sete semanas consecutivas de baixa. Investidor nenhum quer estar nessa posição. Natural, então, que o mercado como um todo tente encontrar uma dose de otimismo no mundo para começar uma subida do fundo do poço.

A subida foi de 1,86% para o principal índice da bolsa americana. Nasdaq e Dow Jones foram na mesma toada, 1,59% para o índice das empresas de tecnologia e 1,98% para o Dow. 

Isso em um dia sem notícias com força para movimentar os mercados. O mais empolgante veio da China. 

O governo chinês anunciou mais um pacote de estímulos à economia, isso após quase dois meses de lockdowns pesados no país. A medida ajudou a impulsionar os preços do minério de ferro com alta de mais de 4% na bolsa de Dalian (na China). No porto de Qingdao, a alta foi mais modesta (0,80%).

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De alguma maneira, foi o que ajudou a puxar as ações da Vale (+2,04%) e a colocar o Ibovespa na mesma toada do mercado americano. O índice subiu 1,71%, a 110.345 pontos, o maior patamar em quase um mês. O Ibov não tinha um date com o patamar de 110 mil pontos desde 25 de abril.

As razões são conhecidas. A inflação alta em quase todo o mundo clama por novos aumentos de juros para detê-la. Vale para os EUA, na reunião de junho, vale para Europa (julho ou setembro) e até para o Brasil, isso apesar da Selic já em salgados 12,75% ao ano. 

Juro em alta drena o dinheiro das bolsas. Daí o flerte insistente com o bear market. Sabe como é: de date em date, o risco de sair com o urso aumenta.

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Maiores altas

IRB (IRBR3): 9,62%

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BRF (BRFS3): 5,01%

Azul (AZUL4): 4,17%

Banco do Brasil (BBAS3): 4,00%

Petrobras (PETR4): 3,96%

Maiores baixas

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Inter (BIDI11): -4,70%

Qualicorp (QUAL3): -4,55%

CVC (CVCB3): -2,89%

Locaweb (LWSA3): -2,45%

Eneva (ENEV3): -2,22%

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Ibovespa: 1,71%, a 110.345 pontos

Em NY:

S&P 500: 1,86%, a 3.973pontos

Nasdaq: 1,59%, a 11.535 pontos

Dow Jones: 1,98%, a 31.880 pontos

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Dólar: -1,41%, a R$ 4,80

Petróleo

Brent: 0,77%, a US$ 113,42

WTI: 0,01%, a US$ 110,29

Minério de ferro: 0,80%, a US$ 135,73 por tonelada, no porto de Qingdao  (China).

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