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Mercado global amanhece em alta. Minério sobe 4,47%

Tonelada da commodity vai a US$ 110, e pode ajudar VALE3, que passa por seu pior momento desde 2020.

Por Alexandre Versignassi e Sofia Kercher
Atualizado em 21 out 2024, 10h23 - Publicado em 22 ago 2023, 08h17
Planeta Terra nascendo no horizonte do Sol
 (VCSA/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

A euforia com as ações tech ganhou mais um impulso ontem, com a alta de 8,47% da Nvidia puxando para cima as companhias do setor. A Nasdaq fechou a segunda em 1,56%, o S&P 500, em 0,69%, e o embalo rodou o globo de ontem para hoje. 

Hong Kong fechou em alta de 0,95%. Tóquio, em 0,92%. Mesmo a China, combalida pela desaceleração da indústria e do consumo, pelo caos nos balanços das construtoras e pela timidez das medidas econômicas de Pequim, encerrou o pregão desta terça com o índice CSI 300 0,77% no azul.

Os futuros dos EUA também apontam para cima, com o S&P 500 em 0,44% e a Nasdaq em 0,60%. Boa parte disso na expectativa de que a Nvidia apresente um balanço memorável na quarta (23). A empresa fabrica os chips mais usados para treinar sistemas de inteligência artificial. Sua alta, então, representa o tamanho das apostas em todo o setor de IA. Se elas se pagarão, é outra história. 

Mas o fato é que esse impulso contamina positivamente os demais setores, que aproveitam o embalo para apagar ao menos em parte as perdas de agosto. Na Europa, o índice continental Euro Stoxx 50 opera em alta de 1,41%.    

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E até o minério de ferro, tão sensível à China, reage com força: alta de 4,47% em Dalian, a US$ 110,44 por tonelada. Boa notícia para VALE3, que, a R$ 61,20, passa por sua pior cotação desde setembro de 2020.  

Do outro lado do ringue, contra as bolsas, jogam os juros dos títulos públicos americanos. O do prefixado de 10 anos, que serve de referência para todo o mercado gringo de renda fixa, está em 4,36% – o maior nível desde 2007, e 0,4 ponto percentual acima de um mês atrás. 

Por aqui, Arthur Lira disse que a votação do arcabouço fiscal pode rolar hoje, caso os líderes da Câmara entrem em acordo na reunião de logo mais, às 11h. Uma novela a menos.    

Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta

Futuros S&P 500: 0,44%

Futuros Nasdaq: 0,60%

Futuros Dow Jones: 0,24%

*às 8h03

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market facts

123milhas suspende pacotes e é notificada pelo Procon

A agência digital de viagens cancelou a emissão de passagens promocionais com embarque previsto para setembro a dezembro de 2023. Segundo um comunicado divulgado na sexta-feira (18), a decisão foi tomada “devido à persistência de circunstâncias de mercado adversas”. 

A 123milhas afirmou que os clientes seriam integralmente reembolsados por vouchers, a serem usados no próprio site.

Ninguém ficou feliz. Tanto que, nesta segunda-feira (21), o Procon-SP notificou a companhia para esclarecer alguns pontos, como a quantidade de clientes afetados, outras opções de reembolso e, claro, um detalhamento maior das “condições adversas”. 

Segundo o órgão, mais de mil reclamações contra a 123milhas foram registradas no fim de semana (quatro vezes mais do que o mês inteiro de julho).

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Agenda

11h: Líderes da Câmara se reúnem para discutir a votação do arcabouço fiscal. 

Europa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
          • Índice europeu (Euro Stoxx 50): 1,41%
          • Londres (FTSE 100): 0,65%
          • Frankfurt (Dax): 1,06%
          • Paris (CAC): 1,24%    

          *às 8h18

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          Fechamento na Ásia

          • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,77% 
          • Hong Kong (Hang Seng): 0,95% 
          • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,92%
          Commodities
          (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
                • Brent: -0,45%, a US$ 84,08
                • Minério de ferro:  4,47% a US$ 110,44 por tonelada na bolsa de Dalian.

                *às 8h11

                Vale a pena ler:
                (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

                Os 4 D’s que por trás da crise na China

                O governo chinês está deixando de publicar uma série de dados econômicos – pois os que chegam estão assustadores. Produção industrial e vendas no varejo em franca desaceleração e as construtoras locais, responsáveis por 25% do PIB chinês, vivem à beira de um precipício.

                O que está causando esse declínio, e o que o governo pode fazer a respeito? Este episódio do Odd Lots, podcast da Bloomberg, responde a pergunta por meio de uma interessante aliteração: demanda, dívida, demografia e dissociação. 

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