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Ibovespa sobe 0,55% com ajuda das duas “bras”: a Petro e a Eletro  

Clima lá fora também ajudou: a Delta Airlines teve o melhor mês de sua história em março, por conta do arrefecimento da pandemia.

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 13 abr 2022, 18h00 - Publicado em 13 abr 2022, 18h00

As bolsas fecharam em alta hoje, aqui e em Nova York, depois de três dias seguidos de perdas – puxados pela alta global da inflação. 0,55% para o Ibov; 1,12% para o S&P 500.  

No corner das notícias positivas, uma declaração da Delta Airlines. Ed Bastian, o CEO, disse que a companhia teve o melhor mês de sua história em março, batendo o recorde anterior, de 2019. 

O anúncio veio na esteira da divulgação do balanço da companhia para o primeiro trimestre. Esse não foi positivo: prejuízo de US$ 940 milhões. As perdas já eram esperadas, já que a Ômicron ainda freava o setor aéreo em janeiro e fevereiro. Em março, porém, a operação foi lucrativa, graças ao recuo da covid.

A companhia também disse que a quantidade de assentos disponíveis já equivale a 83% da era pré-pandemia, e que tem “conseguido repassar os custos mais altos dos combustíveis para os passageiros” – ou seja: enche os voos mesmo cobrando mais caro. Bem aquilo que passageiro odeia ouvir, mas que acionista, por motivos óbvios, adora. 

Mais do que falar sobre a saúde operacional da Delta, esses números dão uma ideia de algo maior: a recuperação da economia global com o arrefecimento da pandemia.  

No Brasil, tivemos uma amostra disso hoje, com a divulgação das vendas no varejo em fevereiro. Houve um crescimento de 1,1% em relação a janeiro – acima do que o mercado esperava. Ontem, José Isaac Peres, CEO da Multiplan, já tinha dito que o setor de sua empresa, o de shoppings, espera crescer 10% na comparação com 2019.  

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Outro bom sinal: o JP Morgan elevou sua projeção para o PIB brasileiro em 2022: de queda de 0,1% para alta de 0,6%. 

Lá fora, mais um dia de alta no petróleo: 3,96%, com o barril a US$ 108,78. Petrobras (2,13%), PetroRio (2,48%) e 3R Petroleum (1,83%) acompanharam. 

Destaque também para a Eletrobras (3,81%), que sobe após Paulo Guedes ter dito ontem que a privatização da elétrica deve ocorrer em “duas,três ou quatro semanas”. 

Imprecisão ministerial à parte, o fato é que o mercado aposta firme na desestatização do mamute eletrico. ELET6, a ação mais negociada da companhia, está entre as 10 maiores altas do Ibovespa no ano, com 28,87%. 

Até amanhã

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Maiores altas

Ultrapar (UGPA3): 4,03%

Eletrobras PN (ELET6): 3,81%

Ultrapar (CMIG4): 3,43%

Assaí (BEEF3): 3,26%

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Eletrobras ON (ELET3): 2,72%

Maiores baixas

CVC (CVCB3): -2,81%

Energias do Brasil (ENBR3): -2,53%

Pão de Açúcar (PCAR3): -2,33%

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Marfrig (MRFG3): -2,07%

Hapvida (HAPV3): -2,07%

Ibovespa: 0,55%, aos 116.781 pontos

Em Nova York

S&P 500: -1,12%, aos 4.446 pontos

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Nasdaq: 2,03%, aos 13.643 pontos

Dow Jones: 1,01%, aos 34.565 pontos

Dólar: 0,26%, a R$ 4,68

Petróleo

Brent: 3,96%, a US$ 108,78 

WTI: 3,63%, a US$ 104,25

Minério de ferro: -2,52%, a US$ 151,70 a tonelada em Cingapura

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