Ibovespa aguarda lucro do Itaú (ITUB4) após fechamento
Faria Lima volta a acompanhar toma-lá-dá-cá de Brasília. Nos EUA, futuros voltam a subir após Fitch rebaixar rating americano.
Bom dia!
Nova York começa a se recuperar da pancada dada pela Fitch nos mercados, ao rebaixar o rating americano de AAA para AA+. Os futuros dos principais índices iniciam essa manhã em alta sólida.
Trata-se, porém, de uma semana que começa devagar, com poucos indicadores na agenda econômica. Nos EUA, o principal dado será a inflação oficial, divulgada na quinta-feira.
Tampouco há muito o que se comemorar nos mercados. Com a temporada de balanços se encaminhando para o final, o Wall Street Journal já cravou que as companhias americanas tiveram o pior trimestre em anos (confira aqui o desempenho por setor). Quem puxou o resultado negativo foram as petroleiras, uma consequência direta da queda do petróleo.
É algo que também tira o sono do investidor brasileiro: as ações da Petrobras afundaram 3% na sexta, após a redução no lucro e a nova política de dividendos ceifar o rendimento pago aos acionistas.
Hoje, a Faria Lima aguarda os resultados do Itaú (ITUB4), após o fechamento do mercado. O bancão dos Setubal e dos Moreira Salles vem conseguindo preservar seu lucro, apesar da crise de inadimplência e do rápido ciclo de alta de juros, que dizimou lucros de Santander e Bradesco.
O Ibovespa também volta a olhar com mais atenção para Brasília. O Congresso está redobrando a pressão sobre o governo para angariar mais espaço nos ministérios. Esse toma-lá-dá-cá vai definir o rumo das reformas no segundo semestre, sem falar na entrega dos superávits prometidos para as contas públicas.
Que vença o Brasil. Bons negócios!
Futuros S&P 500: 0,22%
Futuros Nasdaq: 0,34%
Futuros Dow Jones: 0,11%
*às 7h42
Água no chope? Ambev tem queda nas vendas e lucro no 2º tri
A divulgação do balanço da Ambev do 2º trimestre de 2023 frustrou investidores na quinta-feira (3). A empresa teve recuo de 15,2% no lucro, para R$ 2,6 bilhões, e queda nas vendas em quase todos os mercados onde atua. Nem o ânimo pós-Copom do mercado foi capaz de empolgar ABEV3, que fechou a quinta em queda de 2,79%.
O Goldman Sachs afirmou que os números vieram melhores que os esperados, mas os preços mais baixos foram uma surpresa negativa – reiterando a recomendação de venda para a ação. O Itaú BBA, que tem posição neutra, também demonstrou cautela.
O Citi disse em relatório que a ressaca era esperada. O banco afirmou que o problema é macro, mais ligado ao setor de cervejas do que à empresa em si, e continuou recomendando a compra do papel.
Na sexta-feira (4), as ações da Ambev fecharam em alta de 0,48%, a R$ 14,70.
08h00: FGV divulga o IGP-DI de julho
08h25: Pesquisa semanal Focus do BC
09h: BC publica relatório de poupança de julho
09h30: Nos EUA, Diretora do Fed, Michelle Bowman, e presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, moderam conversa com setores público e privado em evento institucional
- Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,36%
- Londres (FTSE 100): -0,54%
- Frankfurt (Dax): -0,51%
- Paris (CAC): -0,32%
*às 7h42
- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,76%
- Hong Kong (Hang Seng): -0,01%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,19%
- Brent: -0,97%, a US$ 85,40
- Minério de ferro: -1,57% a US$ 100,12 por tonelada na bolsa de Dalian, na China
*às 7h42
Quando mentira não tem perna curta
Em um mundo onde precedentes legais envolvendo inteligência artificial são quase inexistentes, o que fazer quando uma inventa uma baita mentira sobre você? Leia nesta reportagem do New York Times.
Antes da abertura: BB Seguridade
Depois do fechamento: Itaú, Direcional e CBA