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Futuros dos EUA abrem em baixa. Nubank sobe 11% no pré-market após balanço.

Resultados de Wall Mart e cia guiam o mercado. Banco roxo fecha trimestre no vermelho, mas apresenta alta de 230% na receita.

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 16 ago 2022, 08h44 - Publicado em 16 ago 2022, 08h41

Oi!

Vamos lá: S&P 500 vem em franca recuperação, com alta de 17% nos últimos 30 dias. Ontem, adicionou mais 0,49%. Mas o movimento começa a dar sinais de cansaço.

Nesta manhã, os futuros do índice rodam em baixa: -0,23%, com a Nasdaq e o Dow Jones na mesma toada no início da manhã. 

A expectativa por ora são os resultados das gigantes do varejo tradicional. Hoje saem os balanços do Wal Mart e do Home Depot, ante da abertura de mercado. Amanhã, da rede de supermercados Target.  

Os ganhos (ou perdas) dessa turma darão uma medida mais clara de como os consumidores americanos têm lidado com a inflação – desde março, ela segue acima dos 8% em 12 meses.

Nubank

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O banco roxo divulgou uma receita colorida, de US$ 1,15 bilhão. O número é 230% maior que o do 2T21. Mas o balanço fechou no vermelho: US$ 29,9 milhões de prejuízo, um buraco 89% maior que o do mesmo período do ano passado.  

Também divulgaram que esse número negativo é fruto de um gasto maior em bônus pagos aos funcionários em forma de ações, e de certos impostos que pagaram no período. 

Excluindo esses efeitos, o que há é um “lucro líquido ajustado”: US$ 17 milhões no azul; número igual ao do mesmo período do ano passado (US$ 17,2 milhões).

O banco também divulgou um aumento na base de clientes. Entraram mais 5,7 milhões no 2T22, e agora o total é de 65,3 milhões. 

No fim das contas, o fato é que as ações bombaram após a divulgação dos resultados. Elas sobem 11% no pré-market, a US$ 5,20, e já tinham fechado o dia em 10%, antes do balanço. Mesmo assim, a queda desde o IPO segue acima de 50%.   

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Bons negócios!

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Humorômetro - dia com tendência de baixa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Futuros S&P 500: -0,23%

Futuros Nasdaq: -0,22%

Futuros Dow: -0,22%

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*às 7h50

Europa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Índice europeu (EuroStoxx 50): 0,43%

Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,56%

Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,62%

Bolsa de Paris (CAC): 0,34%

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*às 07h28

Fechamento na Ásia
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,19%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,01%

Hong Kong (Hang Seng): -1,05%

Commodities
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Brent: -0,85%, a US$ 94,29

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Minério de ferro:  -0,35,%,  a US$ 106,25 por tonelada na bolsa de Cingapura

*às 7h05

market facts

Investimento em estatais é o menor desde 2008

Com as eleições se aproximando, os fundos de investimento estão preferindo manter certa distância das estatais. Até meados de agosto deste ano, os fundos tinham R$ 36,1 bilhões investidos em ações de empresas públicas – o menor patamar desde 2008. O valor representa queda de 43% em relação ao fim de 2021, e tombo de 71% desde o último pico, em 2019. Feito pela Tc/economatica, o levantamento incluiu 20 empresas estatais listadas na bolsa e a Eletrobras (que, mesmo privatizada, ainda tem a União como principal acionista). 

Vale multada por desastre em Brumadinho

A Controladoria-Geral da União (CGU) multou a Vale em R$ 86,3 milhões por causa do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em janeiro de 2019. A CGU entendeu que a mineradora não apresentou informações verdadeiras sobre a Barragem I no sistema da Agência Nacional de Mineração. Entre junho e setembro de 2018, a empresa declarou que a barragem estava em condições de estabilidade positivas – quando, segundo a Controladoria, a declaração deveria ter sido negativa. A Vale disse que discorda da decisão e vai recorrer.

Vale a pena ler:

Fuga de cérebros russos

Estima-se que entre 150.000 e 300.000 pessoas deixaram a Rússia desde o início da guerra. Boa parte desses emigrantes são jovens, bem-educados e ativos politicamente – em outras palavras, são a elite intelectual da Rússia. Na mala, eles levaram consigo seus hábitos, valores, capital cultural e toda uma rede de relacionamentos. Nesta reportagem, a The Economist explora os efeitos econômicos e sociais da diáspora russa.

Brasil Kamikaze 

Bolsonaro abriu o cofre às vésperas das eleições e colocou em risco a sustentabilidade das contas públicas. Pior: a gastança pode se tornar permanente, seja qual for o vencedor do pleito. Aqui, a gente te explica como esse desbalanço, mais as ameaças de golpe, travam o PIB, bagunçam o mercado financeiro e põem em xeque o futuro do país.

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

10h15 – Produção industrial de julho nos EUA

 

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