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Cripto: a rota de fuga da guerra

Bitcoin disparou na primeira semana do conflito na Ucrânia. Mercado atribui movimento à Rússia.

Por Tássia Kastner
11 mar 2022, 06h02

O Bitcoin subiu 14,5% na primeira semana da guerra. Conforme países do Ocidente foram impondo sanções à economia russa, ficava mais difícil trocar rublos por dólares e euros. Vários bancos russos foram banidos do sistema de transferências internacionais de dinheiro e até as redes de cartões de crédito da Mastercard e da Visa foram desligadas na terra de Putin.

Resultado: os russos teriam corrido para as criptomoedas para deixar suas economias a salvo, e ter como fazer transações internacionais furando as sanções. A cripto subiu da faixa de US$ 38 mil para US$ 44 mil. O vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykhailo Fedorov, chegou a pedir que as contas fossem bloqueadas também.

Como não são reguladas, as corretoras de criptomoedas (conhecidas como exchanges) podem ignorar a ordem global de sanções à Rússia. A Binance, a maior corretora de criptos do mundo, afirmou à Fortune que não congelaria contas de “milhões de usuários inocentes” e acrescentou que o objetivo das criptos era justamente oferecer liberdade financeira.

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