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Bolsas reagem na volta do feriado americano

Depois de sua pior semana em dois anos, S&P 500 amanhece em forte alta nesta terça. Bitcoin continua sua lenta recuperação.

Por Bruno Carbinatto, Camila Barros
Atualizado em 21 jun 2022, 08h14 - Publicado em 21 jun 2022, 08h13

Bom dia!

O feriado de ontem parece ter feito bem aos investidores americanos. Os índices futuros estão em forte alta nesta manhã de terça-feira, com o S&P 500 e o Nasdaq subindo 1,8%. O bom humor ajuda na Europa, onde o Stoxx 50 sobe 1%. 

A recuperação também segue no mercado cripto, ainda que a passos lentos. O bitcoin voltou aos US$ 21 mil hoje, isso depois de ter furado os US$ 18 mil na mínima atingida no fim de semana.

O apetite por risco volta à jogada depois de uma semana sangrenta nas bolsas; o S&P 500 fechou, na sexta-feira, sua pior semana em mais de dois anos, com perda acumulada de 5,8%.

Foi justamente quando o Fed surpreendeu e aumentou a taxa de juros em 0,75 p.p., aumentando ainda mais os medos de que a economia americana poderá entrar em recessão. No ano, o maior e mais importante índice acionário americano está em queda de 23%.

Em dia de agenda esvaziada, investidores agora aguardam a aparição de Jerome Powell, presidente do Fed, no Congresso americano, onde poderá dar dicas dos próximos passos do órgão e compartilhar seus pitacos sobre a economia americana.

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Por aqui, a Petrobras segue na pauta principal. Mas não só. Agora pela manhã sai a ata do Copom, e investidores devem buscar pistas nela sobre quando a Selic pode finalmente parar de subir. A ver.

Boa terça. 

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta
(VCSA/Você S/A)

Futuros S&P 500: 1,87%

Futuros Nasdaq: 1,93% 

Futuros Dow: 1,67%

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*às 08h05

Europa

Índice europeu (EuroStoxx 50): 1,03%

Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,73%

Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,92%

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Bolsa de Paris (CAC): 1,32%

*às 08h06

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,11%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,84%

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Hong Kong (Hang Seng): 1,87%

Commodities

Brent*: 1,46% , a US$ 115,80

Minério de ferro: 3,93%, cotado a US$ 115,30 por tonelada na bolsa de Cingapura

*às 7h50

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Agenda

8h Ata do Copom

market facts

Moedas emergentes

Ontem o rublo alcançou a maior alta em sete anos. A moeda russa vive intensos altos e baixos desde o início da guerra contra a Ucrânia: primeiro, com as sanções impostas pelos EUA e Europa, o rublo bateu sua baixa histórica. Depois o sinal virou e a moeda disparou impressionantes 118%. Por lá, as autoridades elogiaram a recuperação, mas se mantêm preocupadas com um avanço que pode aumentar o preço internacional dos produtos russos e prejudicar a competitividade das exportações do país. 

Na América Latina, o recorde do dia foi no sentido inverso. O peso chileno caiu ao menor valor da história frente ao dólar. Um dos culpados é o cobre, que desvalorizou. O Chile é o maior produtor de cobre do mundo, e variações bruscas no preço da commodity costumam afetar a moeda local. O outro culpado é o aperto monetário americano, que fortaleceu o dólar. Por aqui, o real subiu 0,81%, depois de oscilar entre R$ 5,138 e R$ 5,190.

Vale a pena ler:

Idade do investidor

O que fazer quando as ações despencam e não têm perspectiva de melhora tão cedo? Nessa coluna no Wall Street Journal, Jason Zweig argumenta que a resposta depende um pouco da sua idade. Se você ainda é jovem, dá pra olhar pro bear market como um “o patrão ficou maluco” do mercado financeiro. Pode ser uma boa oportunidade para incrementar o portfólio e esperar os ativos valorizarem no longo prazo. Mas se você está perto da aposentadoria e pretende se sustentar com a venda das ações que acumulou durante a vida, a situação é mais complicada. Zweig sugere que vale considerar adiar a aposentadoria e maneirar nos gastos, pelo menos até que os ativos comecem a se recuperar.

Renegociação

Os fundos do BTG Pactual passarão a ter 65,3% de participação na V.tal – antiga Infraco, braço de infraestrutura de fibra óptica da Oi. Nesse redesenho, a Oi, que está em recuperação judicial desde 2016, recuará para 34,7% de participação na empresa. Era isso ou renegociar preços com os fundos.  O Valor conta os bastidores da negociação nesta reportagem

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