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Startups trazem inovação e melhoram a saúde dos brasileiros

Ações conjuntas entre Dasa e healthtechs transformam o atendimento, diminuem riscos em saúde e levam mais eficiência à cadeia de cuidado

Por Abril Branded Content
Atualizado em 18 out 2024, 14h13 - Publicado em 27 jul 2022, 12h01
Dasa -
 (Dasa/Divulgação)
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Isquemia do coração, doença cerebrovascular e outros problemas cardiovasculares foram, pela ordem, as principais causas de morte entre brasileiros em 2021, segundo o Ministério da Saúde.1 E por que as doenças do coração são tão desafiadoras? Uma das respostas possíveis é que elas exigem um monitoramento, de maneira constante, dos sintomas que indicam risco. Caso contrário, a prevenção se torna inviável e os incidentes, quando acontecem, são difíceis de serem remediados. Mas e se fosse possível desenvolver um sistema de cardiologia virtual, capaz de monitorar os pacientes, mesmo nos locais mais afastados?

Atenta a esse desafio, a Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, se aproximou da Neomed, uma healthtech criada com o objetivo de reduzir a distância entre o diagnóstico e o tratamento, diminuindo a mortalidade cardiovascular com o uso de soluções digitais. E esse é apenas um dos muitos exemplos da relevância da atuação da Dasa, que cuida da jornada de mais de 23 milhões de pessoas por ano, com 250 000 médicos parceiros, 15 hospitais referência e mais de 59 marcas entre medicina diagnóstica e hospitais, distribuídas em mais de 980 unidades no Brasil. 

“Empreender no Brasil é difícil, mas empreender em saúde é ainda mais complicado”, diz Juliane Salami Devaux, gerente de inovação aberta e engajamento com startups da Dasa. “O tempo de validação dos modelos é diferente, porque há uma regulação complexa, que tem por objetivo preservar vidas. Temos o desafio constante de conciliar as demandas do setor e o ritmo de desenvolvimento das startups, que é tradicionalmente mais acelerado.”

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Juliane Salami Devaux, gerente de inovação aberta e engajamento com startups da Dasa – (Dasa/Divulgação)

De outro lado, inovar no setor é mandatório. “Quando atuam em parceria, as startups e as empresas de grande porte avançam mais. Essa combinação agrega uma série de inovações de longo prazo para as pessoas”, avalia Juliane.

O cenário favorece a inovação no setor, com benefícios para empresas e clientes. De acordo com o relatório Inside Venture Capital,2 produzido em 2021 pela Distrito, startups de saúde levantaram 530 milhões de dólares em 69 negociações. Healhtechs estão entre as iniciativas mais procuradas, assim como fintechs, martechs, retailtechs e edtechs.

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Resultados concretos

Desde 2018, a Neomed mantém uma relação de proximidade com a Dasa que tem trazido benefícios diretos para os pacientes. “Os cardiologistas são um recurso humano disputado. Para dificultar ainda mais o monitoramento, existem hospitais e clínicas que utilizam até 14 softwares diferentes. Nos propusemos a formar uma equipe de médicos qualificados, apoiados por um sistema de monitoramento inteligente, o Kardia, plataforma de emergência que agiliza o diagnóstico de doenças cardíacas”, aponta Bruno Farias, cofundador e diretor de produto da startup.

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Bruno Farias, cofundador e diretor de produto da NeoMed – (Dasa/Divulgação)

O resultado da parceria se traduz em vidas salvas: a partir do momento em que uma pessoa sofre um infarto, ela perde 11 dias de vida por minuto. O ideal é que o incidente seja identificado em 10 minutos, segundo os parâmetros da Sociedade Americana de Cardiologia.3 A Neomed tem condições de identificar a crise em 2 minutos. “Multiplicando os minutos salvos por 14 meses de utilização do aplicativo, constatamos que o serviço já salvou 200 anos de vida da população”, explica o diretor de produto.

A ação deixa claro o impacto das parcerias produtivas no setor de saúde, um segmento tradicionalmente fragmentado e que precisa de soluções viáveis não só para melhorar a qualidade de vida da população como também para entregar um melhor desempenho financeiro para os players do setor.

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Em 2021, de acordo com o Our World in Data,4 projeto do Global Change Data Lab, organização sem fins lucrativos de dados e estudos, foram fundadas mais de 210 startups de telemedicina, com mais de 8 milhões de atendimentos realizados virtualmente apenas no Brasil. Na Dasa, as iniciativas em parceria com startups agregam um alto grau de inovação para esse cenário.

Eficiência operacional

A UpFlux Process Mining, por exemplo, desenvolveu uma tecnologia que descobre, audita e controla processos em diversos serviços na saúde, a partir de inteligência artificial e mineração de processos. “Evidenciamos a realidade da jornada do paciente e de qualquer fluxo de trabalho com base em dados, entregando maior precisão para a tomada de decisão do gestor”, resume Cleiton dos Santos Garcia, cofundador e diretor de produto e tecnologia da empresa, que atua desde 2017 com foco em superar as dificuldades da saúde. Na Dasa, a UpFlux tem suas soluções aplicadas em laboratórios e hospitais da rede. 

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Cleiton dos Santos Garcia, cofundador e diretor de produto e tecnologia da Upflux – (Dasa/Divulgação)

Sediada em Jaraguá do Sul (SC), a empresa hoje tem 65 clientes, com mais de 100 unidades atendidas. “Percebemos que, assim como na indústria, em que uma máquina pode produzir uma determinada quantidade de produtos, na saúde um equipamento de laboratório, uma sala cirúrgica ou o pronto atendimento podem estar sendo subaproveitados. Trabalhamos para contribuir com a eficiência operacional, de forma a melhorar a utilização da capacidade instalada para atender os pacientes, melhorar sua experiência e aumentar o retorno financeiro para a instituição.”

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Entre os resultados, a startup já reduziu em 30% o tempo de permanência hospitalar, diminuiu o tempo de setup de máquina em 85% e melhorou em 16% a produtividade da medicina diagnóstica.

Inovação

Além de eficiência operacional e de melhora no controle de doenças cardiovasculares, a parceria da Dasa com startups também promove inovação de base científica médica. Foi o que aconteceu com a brain4care, uma iniciativa surgida a partir da constatação de que o cérebro pulsa – o que traz implicações cruciais para o cuidado neurológico.

A empresa desenvolveu uma tecnologia de monitoramento não invasivo das variações de volume e pressão intracraniana, fornecendo aos neurologistas, neurocirurgiões e intensivistas informações adicionais que qualificam o diagnóstico e orientam a conduta médica preditiva, aumentando, assim, a pertinência no cuidado. “Empreender em saúde é recompensador, porque as ações têm impacto direto na vida das pessoas. Por outro lado, requer um capital paciente, que entenda as especificidades do setor, que é muito sensível, regulado, e segue um ritmo próprio na incorporação tecnológica”, explica Plínio Targa, CEO da brain4care.

Plinio Targa – brain4care
Plínio Targa, CEO da brain4care – (Dasa/Divulgação)
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A empresa implementou e disponibilizou para a Dasa um conjunto de sensores que ampliam a pertinência do cuidado neurológico, neste momento inicial com foco em seis usos essenciais: dano cerebral agudo, manejo da hemodinâmica cerebral, hidrocefalia, pseudotumor cerebral, anestesia e punção lombar. 

Em termos gerais, a tecnologia da braincare atua de forma preventiva diante da menor – e perigosa – variação na pressão intracraniana, reduzindo, assim, o impacto dos distúrbios neurológicos, hoje a segunda causa de morte e a primeira em incapacitação no mundo.

Referências:

  1. https://dados.gov.br/dataset/sistema-de-informacao-sobre-mortalidade.
  2. https://distrito.me/dataminer/reports.
  3. https://www.scielo.br/j/abc/a/7hYYNQk4XHwckmPbFcFD7kP/?lang=pt.
  4. https://ourworldindata.org.
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