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Pix com aproximação e menos etapas; conheça novas modalidades do serviço

No futuro, usar o Pix não significará abrir o aplicativo do banco milhares de vezes: o pagamento poderá ser automático ou a um clique de distância. Entenda.

Por Luana Franzão
8 ago 2024, 08h00
A imagem mostra a tela de um smartphone exibindo a página do Banco Central do Brasil, com destaque para o sistema de pagamentos instantâneos Pix. O logo do Pix é visível, junto com o texto "powered by Banco Central". Acima, há ícones de redes sociais como LinkedIn, Twitter, Instagram, Facebook e YouTube. No topo da tela, aparece o endereço do site "bcb.gov.br" e o horário "08:48".
Pix ganha novas funcionalidades (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Em quase quatro anos de existência, o Pix já foi consagrado no cotidiano e no vocabulário do brasileiro (tenho certeza que você já perguntou se o Pix do árbitro tinha caído durante uma partida de futebol, não?).

Segundo levantamento do Banco Central, são 778 milhões de chaves ativas no país – só em julho, os brasileiros “passaram um Pix” 4,79 milhões de vezes.

Diante do sucesso, o BC percebeu que era hora de expandir ainda mais o Open Finance no Brasil, sistema que permite a existência desse sistema. Nesse ambiente, informações são trocadas entre clientes e instituições autorizadas, e há trocas financeiras autorizadas e seguras de forma mais rápida e menos burocrática do que em formas antigas de transferência. Confira as novidades:

Pix por aproximação e jornada sem redirecionamento

A primeira mudança já tem data para acontecer. O BC e o Conselho Monetário Nacional permitiram que o Pix seja cadastrado em carteiras digitais, as tais “wallets” – Apple Wallet, Google Wallet e outros aplicativos que permitem gerenciar transações de forma eletrônica.

A medida abre a possibilidade do pagamento por aproximação usando o Pix, como acontece com cartões cadastrados nessas carteiras, e de uma jornada sem redirecionamento em pagamentos em e-commerces. Sabe quando faz uma compra online, precisa copiar o código, abrir o app do banco e então concluir o Pix? Isso não deve mais acontecer. As carteiras devem permitir concluir as compras sem sair do site desejado.

As regras divulgadas também vão obrigar mais instituições a participar do Open Finance, expandindo a rede de ambientes em que o Pix pode chegar, e aumentar a governança do sistema, de forma a ter uma operação mais segura e transparente. Segundo nota publicada pelo BC, a base de potenciais clientes beneficiados pelo Open Finance chegará a 95% dos usuários do Sistema Financeiro Nacional.

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A fase de testes das novas modalidades começam em 14 de novembro, e o lançamento para a população está previsto para 28 de fevereiro do próximo ano.

Pix automático

A ideia aqui é facilitar o pagamento das contas. Será uma espécie de débito automático, exceto que a transferência chega mais rápido para o recebedor. A modalidade só fica disponível para pagamentos de pessoas físicas para pessoas jurídicas.

Será possível cadastrar o pagamento automático de despesas recorrentes, como a conta de luz, de água e mensalidades. 

A vida ficará mais fácil para o cliente, que não precisará se preocupar com datas e vencimentos, e também para o recebedor, que pode evitar taxas dos cartões de crédito e reduzir a inadimplência.

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“A redução de custos é esperada pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e utiliza a infraestrutura já criada para o funcionamento do Pix”, disse a autarquia, em nota.

O serviço estará disponível a partir de 16 de junho de 2025.

Pix “garantido”

Chegou a hora do Pix encontrar outro campeão das finanças brasileiras: o parcelamento. Ainda sem data de lançamento, a modalidade deve permitir a venda com as próximas parcelas programadas. Entretanto, o cliente vai precisar ter dinheiro na conta para pagar a parcela quando ela chegar, pois a quantia sairá da conta no momento programado.

Alguns bancos oferecem o Pix parcelado como uma espécie de crédito, normalmente com a incidência de taxas.

“O Pix Garantido vai além do cartão de crédito porque será mais inclusivo, afinal, o parcelamento com cartão de crédito só está disponível para as pessoas que têm cartão e uma grande parte da população adulta brasileira não tem”, disse Ralf Germer, CEO da fintech PagBrasil.

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