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Digitalização do MEI como responsabilidade social

Ao oferecer serviços bancários por meio de canais digitais, as instituições financeiras ampliam o acesso a itens essenciais, como pagamentos, transferências e crédito para o MEI. Entenda.

Por Carolina Fares, diretora de Produtos de Adquirência da Fiserv no Brasil
Atualizado em 21 out 2024, 11h52 - Publicado em 19 out 2024, 12h00
A imagem mostra um copo de vidro com água e uma folha verde dentro, ao lado de um laptop MacBook Pro com a tela desligada. O fundo é branco e a cena parece simples e minimalista.
 (Sarah Dorweiler/Unsplash)
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o Brasil, a crescente adoção de tecnologias digitais tem impulsionado a inclusão financeira, reduzindo as barreiras de acesso a serviços bancários para milhões de pessoas. Nesse contexto, as instituições financeiras de iniciativa pública assumem também um papel social em promover a inovação e democratizar o acesso a serviços financeiros, especialmente para os microempreendedores individuais (MEI)

Temos duas constatações importantes, no país, que aumentam o potencial de acesso à digitalização e a serviços financeiros. A primeira é que há mais celulares por habitantes – cerca de 1,2 smartphone para cada habitante e um total de 258 milhões de aparelhos em uso, segundo dados levantados recentemente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Outro fator é a adesão massiva ao Pix, que proporcionou a entrada de 71 milhões de pessoas no sistema financeiro, segundo o Banco Central. Essas pessoas ganharam cidadania digital e passaram a ter acesso a produtos financeiros que não tinham. Quando olhamos para os microempreendedores, por exemplo, a adesão ao Pix foi fundamental para a digitalização desse público, que pode contar com isenção de taxas para transação e outros benefícios.

Ao oferecer serviços bancários por meio de canais digitais, as instituições financeiras ampliam o acesso a serviços essenciais, como pagamentos, transferências e crédito para o MEI. E os empreendedores estão ávidos por inovação como desafio de buscar ferramentas para otimizar seus negócios, impulsionando o mercado de serviços para empresas no Brasil. Pequenas e médias empresas (PMEs) com até 49 funcionários são as que mais contratam softwares, plataformas de serviços ou tecnologia, sendo os microempreendedores individuais (MEI) os maiores contratantes (73%), seguidos pelas empresas de pequeno porte (EPPs), com 23%.

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Pequenas e médias empresas (PMEs) com até 49 funcionários são as que mais contratam softwares, plataformas de serviços ou tecnologia

Celular virou maquininha de cartão

Instituições financeiras públicas têm entendido seu papel para impulsionar o MEI e buscado empresas de tecnologia para apoiá-las com soluções inovadoras e acessíveis que tragam mobilidade e praticidade para o seu negócio.

O acesso digital abre as portas para facilidades de gestão automatizada e meios de pagamento diversos, como a funcionalidade em que o celular do vendedor funciona como maquininha de cartão de crédito e débito, permitindo pagamento por aproximação (conhecido como tap on phone), que simplificam a vida do microempreendedor brasileiro que tem o desafio diário de não perder vendas. Imagine a facilidade de utilizar o celular, que ele já possui para realizar vendas em qualquer lugar, sem custos com aquisição ou aluguel de equipamento. Essa movimentação já está acontecendo. 

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É papel dos provedores de tecnologia entender o mercado e oferecer soluções tecnológicas que agreguem valor a todo o ecossistema de meios de pagamento e de serviços financeiros, e o microempreendedor individual é crucial dentro desta cadeia.

 

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