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Argentina e Brasil lideram em congelar aumentos salariais na pandemia

Pesquisa aponta que um terço das companhias latino-americanas suspendeu ou adiou promoções. A boa notícia é que a maioria espera um cenário melhor em 2021.

Por Luciana Lima
Atualizado em 13 out 2020, 10h55 - Publicado em 6 out 2020, 16h00
 (PM Images/Getty Images)
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Rapazes (e moças) latino-americanos estão sem dinheiro no banco. Segundo um relatório da consultoria Willis Towers Watson, um terço das empresas na América Latina congelou ou adiou aumentos salariais devido ao coronavírus.

A pesquisa publicada em agosto, que ouviu 1.500 companhias da região, apontou que Argentina e Brasil lideram as perdas. No começo do ano, os hermanos, com inflação nas alturas, estimavam que 40% das remunerações teriam um incremento – por aqui, essa expectativa era de 5,3%.

Com a crise, 38,1% das promoções foram revisadas na Argentina e 3,5% no Brasil. A boa notícia é que a maioria das companhias espera um cenário de cofrinhos mais gordos em 2021. A projeção de reajustes salariais para 2021 na América Latina é reflexo da perspectiva de recuperação do mercado, atrelada às expectativas de crescimento e melhora econômica dos diversos países.

Ainda que observado um certo otimismo, os países da região estão conservadores nas projeções de aumentos salariais, já que na maioria dos casos os percentuais estimados para o próximo ano ainda são inferiores às estimativas pré-COVID-19.

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(Arte/VOCÊ S/A)

 

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