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Sofia Esteves

Fundadora e presidente do conselho da Cia de Talentos, Co-fundadora do Bettha.com e Presidente do Instituto Ser+

O que não fazer em uma entrevista de emprego? Levar os pais é um bom começo

Veja cinco gafes que podem arruinar seu processo seletivo.

Por Sofia Esteves
Atualizado em 12 mar 2024, 15h44 - Publicado em 12 mar 2024, 15h41
-
 (FG Trade/Getty Images)
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Se você não se deparou com essa notícia nas últimas semanas, deve ter estranhado o título deste artigo. Acontece que uma pesquisa da revista online Intelligent mostrou que jovens estão levando os próprios pais em entrevistas de emprego nos Estados Unidos: do total de 800 respondentes no cargo de gestão, uma em cada cinco viu pessoas recém-formadas fazendo isso.

Acho que não preciso entrar em muitos detalhes sobre como esse tipo de atitude pode prejudicar o desempenho de alguém em um processo seletivo. Levar o pai ou a mãe em uma entrevista pode causar a impressão de uma insegurança excessiva, falta de independência e pouca maturidade. 

Sei que é normal sentir algum nervosismo em momentos como esse, principalmente quando estamos no começo da carreira. O problema não é esse, e sim como você lida com tais sentimentos — por isso, a importância do letramento emocional, assunto que expliquei em detalhes em outro artigo. 

Atitudes falam alto

Não é só o seu conhecimento técnico ou a sua experiência que serão avaliados nesta etapa. Na verdade, o comportamento tem pesado cada vez mais no processo de seleção.

Isso não significa que você deva criar uma persona, fingir ser alguém para agradar quem está conduzindo a entrevista. Muito pelo contrário! 

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A questão é saber o que é esperado de você em determinada vaga e evitar atitudes que podem manchar a sua imagem profissional, como:

  • Mentir sobre as suas competências: se você não cumpre com todos os requisitos, fale sobre isso com sinceridade e demonstre vontade de desenvolver-se. Faltar com a verdade só vai complicar a sua situação na empresa. Imagine se você passa na seleção, começa a trabalhar e sua liderança cobra por aquelas competências que você disse ter?
  • Dar respostas prolixas ou monossilábicas: nenhum extremo é bom, o melhor caminho é refletir um pouco antes de responder e falar com objetividade. Compartilhe apenas as informações essenciais e dê exemplos que ajudem a ilustrar o que está sendo dito. 
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  • Minimizar sua experiência: naturalmente, a pessoa que está conduzindo a entrevista é mais experiente, mas isso não significa que você deva se diminuir ou ignorar as experiências que acumulou até então. Compartilhe episódios que são relevantes para aquela vaga, sem arrogância e sempre demonstrando que deseja aprender cada vez mais. 
  • Fazer perguntas básicas sobre a empresa: claro que existirão dúvidas a respeito da vaga e elas devem ser compartilhadas, mas é esperado que a pessoa estude sobre a empresa contratante. Não vá para uma entrevista sem saber o mínimo acerca da oportunidade, da área e da própria organização, isso pode demonstrar despreparo e descaso. 
  • Não perguntar nada: se, de um lado, dúvidas básicas passam uma imagem ruim, de outro, também pega mal terminar a entrevista sem fazer uma só pergunta. Querer saber mais sobre a empresa sinaliza curiosidade e interesse pela oportunidade, atitude extremamente valorizada. 
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Além de ter tudo isso em mente, não se esqueça de que entrevista é uma questão de treino. É natural cometer erros, não ter um desempenho tão bom em determinada ocasião e esquecer de alguma dica. 

O importante é aprender com essas experiências e, a cada nova entrevista, melhorar seu desempenho. Uma hora, você receberá aquela mensagem tão esperada!

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