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Isis Borge

É diretora da divisão de recrutamento Engenharia, Supply Chain, Marketing e Vendas da Talenses
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Como criar e (manter) o networking

A rede de contatos deve ser nutrida. O maior erro é falar com alguém apenas quando você precisa de ajuda

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ S/A
Atualizado em 24 jan 2020, 12h58 - Publicado em 24 jan 2020, 11h58

O sucesso na carreira depende de algumas variáveis. O conjunto de habilidades técnicas e comportamentais do profissional, por exemplo, é essencial. Mas existe outro fator de extrema relevância que, muitas vezes, não recebe a devida atenção: o networking. 

A construção do networking exige constância, posicionamento, autocontrole e planejamento. Essa rede de relacionamentos é importante para profissionais de todas as áreas. No caso da minha profissão, como headhunter, eu vivo desses contatos. Um recrutador sem networking é como um peixe sem água, não sairá do lugar e em pouco tempo vai precisar atuar em outra área.

Por isso, nesses quase nove anos atuando como caça-talentos, tenho minha meta individual de diariamente conhecer alguém novo e rever duas pessoas que já conheço para manter o contato ativo. E faço isso de forma sistemática, de domingo a domingo, todos os dias do ano.

O maior erro do networking é querer fazê-lo só quando precisamos. Os efeitos são muito mais fortes a longo prazo e a urgência do imediatismo pode gerar frustração.

Por isso, é interessante criar suas próprias metas e fazer o possível para cumpri-las. Seja colocar na agenda um almoço ou um café com alguém diferente todo dia, ou rever pessoas que estudaram com você na graduação, ou reencontrar colegas de trabalho de empresas passadas, ou amigos que já estiveram presentes na sua vida em outros carnavais. Ou até mesmo estar aberto para conhecer os pais dos amigos dos seus filhos na escola, ou quem malha com você.

O mais importante é ter abertura, interesse e flexibilidade para investir tempo em quem parece ser interessante, de forma genuína, sem esperar nada em troca. Outro lema que defendo para esses encontros é aprender algo novo em cada conversa. Assim, todo “café” será sempre agregador e se tornará um momento prazeroso, não maçante.

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As pessoas mudam, evoluem, se transformam e sempre vão nos trazer algum conhecimento. Quando sentir que o seu núcleo começa a se esgotar, peça para cada uma dessas pessoas te apresentar alguém interessante, agende um café com o amigo que você já conhece e essa pessoa nova. 

Tenha certeza de uma coisa: você não vai sair de mãos abanando dessa jornada. O networking trará a médio e longo prazo riquezas imensuráveis para sua vida, sua carreira e seus negócios. E aí? Com quem você vai almoçar hoje?

(Divulgação/VOCÊ S/A)
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