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É possível permanecer no plano de saúde depois da demissão?

Sim. Mas existem algumas regrinhas.

Por Luana Franzão
14 ago 2024, 17h00
A imagem mostra as mãos de uma pessoa digitando em um laptop, com um estetoscópio deitado ao lado, sobre a mesa. A imagem tem um fundo simples, composto por uma parede lisa em um tom neutro. Não há muitos detalhes ou objetos no fundo.
Pode permanecer, mas agora é tudo por sua conta (National Cancer Institute/Unsplash)
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oder, você pode. Mas só se já pagava uma parte do valor do plano de saúde (famigerada coparticipação). Aqui, não tem valor mínimo: se no seu tempo de casa você contribuía com um real por mês, tá valendo.

O que muda, você deve imaginar, é o pagamento: você passa a arcar com a totalidade da mensalidade. O lado bom da história é que é comum que os preços praticados em planos empresariais sejam menores do que os vendidos para pessoas físicas. Por isso, é bom fazer as contas e calcular o que vale mais a pena, pagar o valor de CNPJ ou de CPF.

Ah: e a possibilidade, como muitas outras, só existe para quem não foi desligado por justa causa.

Para quem tinha o plano 100% pago pela firma, não dá para  pagar pela mesma modalidade. Em vez disso, é possível fazer a portabilidade do plano de saúde e ingressar em um outro contato sem carência, ou seja, não há tempo de espera para começar a usufruir dos serviços.

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Sobre o tempo de duração do contrato, também há regrinhas. O direito se estende por até um terço do período em que o ex-empregado permaneceu na companhia. O tempo mínimo de contrato é seis meses, e o máximo, dois anos.

Trocando em miúdos: digamos que você tenha trampado um mês em uma empresa e foi desligado. Nesse esquema, você poderia  permanecer até seis meses no convênio. Da mesma forma, se  trabalhou por 15 anos no local, pode ficar até dois anos no plano.

Naturalmente, a benesse é revogada se você se requalifica no mercado de trabalho (amém), e o novo emprego te oferece outro plano de saúde. Se a ex-empregadora cancelar o benefício de todos os funcionários, a benesse também é perdida.

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Com essas informações, fica mais fácil tomar uma decisão informada no momento caótico que é a demissão. Você tem até 30 dias depois do desligamento para bater o martelo, se quer permanecer ou não no plano. Faça as contas, e, como sempre, saia em vantagem.

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