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Diogo Arrais

Por Língua
É professor de língua portuguesa, consultor de empresas, fundador do Arrais Cursos e criador do Canal Mesma Língua no Youtube
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Estes são os 4 defeitos de quem escreve mal

Está sempre em busca daquele atalho para conseguir resultado mais rápido? Esse é um dos defeitos de quem escreve mal, segundo Diogo Arrais

Por Diogo Arrais, professor de português (@diogoarrais)
Atualizado em 9 dez 2020, 20h04 - Publicado em 4 ago 2020, 13h22

Confesso achar supercuriosa a moda dos títulos (e subtítulos) atuais: “Como fazer para…”, “Os dez passos para…”, “Saiba já como…”, “A lista dos cinco melhores…” etc. Para este texto, resolvi abordar, então, quatro grandes defeitos de quem escreve mal.

1. A busca sem-fim pelo milagre

Um curso rápido, um livro miraculoso, uma fórmula mágica (há até o uso do substantivo Receita) para a desenvoltura diante das palavras que formarão parágrafos e textos.

Nessa incansável busca pelos atalhos (louve-se aqui a persistência desse sujeito!), existe a companhia da frase “Eu fiquei sabendo que existe um cara.” Sim! No mundo da Escrita, há também o bochicho dos curandeiros textuais.

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O caminho para escrever bem é: praticar, sob supervisão.

2. Revisão – artigo de luxo

O desajeitado na Escrita (talvez seja assim por vontade própria) está sempre correndo: redige sem cuidados ortográficos, escreve com sentimentos ansiosos, sob raiva, publica analogias desrespeitosas, não se organiza diante do tempo. O resultado é catastrófico.

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A mais leal amiga de um texto é a revisão. O revisor, nobre e raro profissional nestes tempos digitais, elimina possíveis ruídos.

 

 

3. Gramática e conjugação verbal

Desordem é antônimo do gramatical. Quem escreve mal (talvez seja assim por vontade própria) não valoriza os detalhes irretocavelmente belos do estudo gramatical.

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Dicionários, Literatura Nacional, Estrangeira, Gramáticas: peças preciosas para escrever com organização. Somado a esse cuidado, existem as obras daquela determinada área de atuação profissional.

Estudar a Gramática da Língua Portuguesa é sinônimo de produtividade; é luz à criatividade; é elegância a quem uma fina crítica faz; é credibilidade, o tal bom posicionamento.

4. Distanciar-se da Arte

Quem escreve mal (talvez seja assim por vontade própria) distancia-se da Arte. Sem Arte, é impossível escrever bem; sem Arte, aliás, é impossível ser.

Um grande abraço, até a próxima e inscreva-se no meu canal!

(foto/Divulgação)
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