Executivo fora do LinkedIn? Seu concorrente está levando suas oportunidades de carreira
Não é ser “blogueirinho”. É mostrar a cara no mercado e influenciar potenciais empregadores e pessoas da sua empresa.
ove a cada dez executivos com quem converso não gosta de aparecer. Eles preferem trabalhar nos bastidores. Só de imaginar abrir espaço na agenda para gerar conteúdo digital, sentem até um arrepio na espinha.
E eu sei que você, que está lendo agora, acredita que os resultados deveriam falar mais alto do que qualquer “videozinho de internet”. E que “Deus me livre” virar mais um daqueles executivos “blogueiros”.
Mas a verdade, preciso te contar, é dura: aquele “blogueiro” está projetando a carreira dele, levando seus clientes, seu faturamento, seu lucro… seu bônus. E você, ao se esconder, está entregando isso de bandeja. Duvida? Vem comigo.
Confiança e vendas
Uma pesquisa da FGV mostrou que quase metade dos executivos C-level está fora do LinkedIn. E aqui vem o grande erro: o LinkedIn é só o começo.
Estar no maior número possível de plataformas digitais é o ideal, mas se você não está nem no LinkedIn, a plataforma mais profissional e focada em negócios do mundo, você está muito atrasado.
A confiança, fator número um em qualquer tipo de venda, está diretamente relacionada à presença digital.
Quando você não está no LinkedIn, você e sua empresa se tornam invisíveis para o mercado. Isso impacta a percepção de liderança, reduz a confiança dos clientes e, consequentemente, as vendas. Marcas que não têm líderes visíveis online simplesmente vendem menos.
Equipe engajada
O impacto não é só externo. Quando você, como líder, aparece no digital, sua equipe se sente mais próxima e confiante.
Pesquisa da Brunswick mostrou que 82% dos funcionários tendem a confiar mais em um CEO que é ativo nas redes sociais. Isso gera um efeito-cascata: quando o líder se comunica abertamente, o time se sente mais conectado e engajado.
Os colaboradores gostam de saber que seu líder está atento às tendências e aos desafios do mercado. Estar nas redes, especialmente no LinkedIn, aproxima você da sua equipe e fortalece o senso de pertencimento.
Bill Gates e Zuckerberg: blogueirinhos?
Você já reparou que até Bill Gates e Mark Zuckerberg usam as redes sociais para compartilhar ideias e insights? E se até eles, com agendas monumentais, veem valor nisso, o que te faz pensar que estar no digital é uma perda de tempo?
No Brasil, temos exemplos como Adib Jacob e Sandra Chayo, entre muitos outros, que entenderam o impacto de se posicionar online. “Um produto sem rosto não vende”, disse Jacob para mim, em um evento.
Eles estão longe de serem “blogueirinhos”. São estrategistas que usam as plataformas digitais para fortalecer suas marcas e influenciar diretamente seus negócios.
Uma pesquisa da FGV mostrou que quase metade dos executivos C-level está fora do LinkedIn.
Como começar?
Não precisa transformar o LinkedIn em sua casa, mas uma presença consistente já faz diferença. Como fazer isso?
Defina seu posicionamento: O que você quer que o mercado saiba sobre você e sua empresa? Foque no que te torna único.
Fale com autenticidade: Não tente ser o que você não é. Compartilhe seu conhecimento e experiência genuína.
Conteúdo estratégico: Pense no que o seu público quer saber. Compartilhe conquistas, insights e reflexões relevantes.
Constância: Não precisa postar todos os dias, mas a regularidade é importante para manter sua presença viva e relevante.
Interaja: Não adianta só publicar. Participe de discussões, comente em postagens de outros líderes e construa relacionamentos. Estar em várias plataformas é o ideal, mas se você não está nem no LinkedIn, está perdendo o timing do mercado. Não se trata de “aparecer por aparecer”, mas de construir reputação, atrair negócios e manter sua liderança viva.
A escolha é sua: ou você entra no jogo ou continua assistindo de fora enquanto outros crescem no seu lugar.
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