Veja 10 coisas sobre como é trabalhar na Sympla, plataforma de eventos
Com seis escritórios pelo país, o objetivo da Sympla é terminar o ano com nove locais de trabalho e contratar mais 180 funcionários
Se você é adepto das compras online provavelmente já adquiriu ingressos na plataforma Sympla. Com um portfólio de mais de 30.000 atrações à venda simultaneamente por mês, a startup cobre todo o mercado de shows, cursos, palestras, festivais, peças de teatro e outros.
Presente em cinco estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, e Rio Grande do Sul), a empresa vai abrir mais três escritórios em 2020 (o primeiro na Bahia e os outros dois a decidir) e aumentar em 40% seu quadro de funcionários, de 460 para 640.
Esse crescimento é resultado do aporte recebido, em 2016 e 2017, do Grupo Movile, ecossistema brasileiro de empresas de tecnologia. A plataforma ganhou 13 milhões e 15 milhões de reais, respectivamente, o que permitiu a compra da concorrente Eventick e a liderança nesse segmento de negócio, com o acúmulo de 45 milhões de ingressos vendidos.
1. Festa dentro e fora
Os escritórios realizam a festa dos aniversariantes do mês, com direito a decoração, comidas, bebidas e tema. Já teve o mês do boteco (com petiscos e muita cerveja) e a noite da pizza (com massas voadoras preparadas por um pizzaiolo). Em fevereiro, o tema não poderia ser outro: carnaval, com direito a marchinhas e competição de fantasias.
2. Look do dia
Nada de roupas sociais ou uniforme. Na Sympla o dress code é regido pelo calendário: às terças-feiras todos usam listras, às quartas é hora de tirar a roupa rosa do armário, e às quintas é dia de chinelo. Sem obrigação, claro, mas a brincadeira é incentivada.
3. Deu match
Mais do que experiências e capacidades técnicas, o requisito principal para ser um “sympler” é combinar com a cultura da empresa. E isso é checado no processo de recrutamento, com questionário sobre valores e entrevista com um funcionário.
4. Momento zen
Além do Gympass, que dá acesso a academias conveniadas por todo o país, há aulas de ioga e meditação uma vez por semana nos escritórios de Belo Horizonte e São Paulo (e há planos de expansão para outras regionais). Essa foi uma iniciativa dos próprios funcionários, que ganharam da empresa uma sala para praticar os exercícios.
5. Na corda bamba
A Sympla ainda precisa trabalhar mais na igualdade de gênero. O equilíbrio ainda não foi alcançado e não há políticas específicas para o recrutamento de mulheres. Hoje, o quadro tem 46% de mulheres e 54% de homens. Na liderança, os índices são de 60% de gestores e 40% de gestoras.
6. Conversas francas
Mesmo sem equidade, a diversidade é debatida. Questões como gênero, cor e sexualidade são temas em bate-papos mensais com líderes. Também existe um grupo de conversas que recebe convidados para falar sobre o assunto. No recrutamento, porém, não há vagas voltadas especificamente para minorias.
7. Melhores que a lei
Desde fevereiro, pais e mães de filhos biológicos ou adotados, de relações homo ou heteroafetivas, têm a licença ampliada. As mães com direito a seis meses de afastamento e os pais a 20 dias. “nosso foco não é só o trabalho. Também queremos melhorar a qualidade de vida, e isso começa com a relação familiar”, diz Rodrigo.
8. Ponte aérea
Como a startup está presente em diversos estados, os funcionários podem trabalhar em outras cidades. A transferência depende da sinalização do empregado e da disponibilidade interna.
9. Falta oficializar
Embora ofereçam home office e horários flexíveis, a prática não é estruturada e fica por conta da autorização da liderança — o que pode gerar disparidades.
10. Treinando os novatos
Para complementar o aprendizado dos estagiários, existe o First Years, um programa de desenvolvimento realizado a cada três meses. No projeto, os jovens passam um dia inteiro numa imersão. Os próprios estudantes escolhem os temas que querem aprender — já foram discutidos projeto de carreira e oratória.