3 profissões em alta que exigem conhecimento afiado de inglês
Estas três profissões do mundo contemporâneo e devem se manter em alta nos próximos anos e demandam um inglês mais que afiado:
O avanço da tecnologia sem sombra de dúvidas está tornando nosso mundo cada vez mais digital e ela impõe com rapidez que as profissões se atualizem ou se reinventem para suportar as demandas da modernidade. O mercado de trabalho se transforma conforme a ciência inova e a tecnologia se desenvolve, e quando falamos sobre inovação, torna-se quase impossível acompanhá-la sem dominar o inglês.
Isso porque a maior parte das tendências que regem as novidades nascem em polos, como o Vale do Silício, ou dentro das startups, que trabalham para mudar a forma como algo já é feito. Ambos os ambientes são dominados pela língua inglesa, eleita a principal para os negócios, independente da localização do escritório, já que os times globais precisam cooperar para manter a velocidade de inovação.
Justamente por isso listamos abaixo algumas profissões do mundo contemporâneo que devem se manter em alta nos próximos anos e que demandam um inglês mais que afiado:
Programador
Abra seu LinkedIn e faça uma rápida busca por vagas.É muito provável que grande parte das posições mais atraentes no momento gire em torno do universo da programação e do desenvolvimento. Seja de aplicativos, games ou plataformas, a demanda por profissionais que dominam a linguagem da Tecnologia da Informação está muito aquecida no mercado brasileiro. E é aqui que entra o inglês: até é possível aprender a programar sem dominá-lo, mas é verdade que grande parte da bibliografia disponível para aprofundar o conhecimento ou mesmo os documentos de funções que cada linguagem operacional possui estão na língua estrangeira. No longo prazo, essa pode ser uma carência a ser sentida. Além disso, o conhecimento do idioma é pré-requisito nos processos seletivos, deixando para trás o status de diferencial e virando obrigatoriedade.
Segurança da informação
Em tempo de grande destaque das transações virtuais, como as moedas digitais e bancos que são inteiramente em ambientes online, como é o caso do Nubank, a necessidade de garantir mais segurança nas operações e no armazenamento das informações dos clientes recebe ainda mais atenção. Nessa área os especialistas ainda são escassos. Então, quem deseja atuar nesse segmento precisa de conhecimentos em ciência da computação e engenharia, campos que por si só já demandam um bom conhecimento de inglês para conseguir evoluir no aprendizado. A partir daí pode-se buscar especializações em blockchain, tecnologia que nasce da evolução do armazenamento de informações na rede, que ainda são poucas e na maioria das vezes ministradas por instituições estrangeiras, que usam o idioma como o oficial das aulas e dos materiais.
Controller
No mercado financeiro o inglês também se faz presente (e muito!). A posição de controller lidera as áreas de contabilidade e de controladoria, de forma a entender se tudo está de acordo com a visão de negócios da companhia e também em padrão de conformidade no dia a dia da empresa. Entre os requisitos estão o conhecimento financeiro, entender rotinas de contabilidade e ter habilidade para o planejamento estratégico. Dentro disso, o inglês se encaixa por que, no mundo globalizado das multinacionais, são esses os profissionais que têm a responsabilidade de manter a operação de acordo com as exigências técnicas das matrizes e também dos investidores. Ou seja, a língua é primordial para o entendimento dos documentos internos, assim como para a comunicação entre os pares e para produção de relatórios.
E aí, diante dessa necessidade de dominar o inglês e de uma concorrência acirrada pelas melhores vagas no mercado de trabalho, como se diferenciar por meio do idioma? Um caminho válido pode ser investir nas certificações internacionais de proficiência em inglês, que comprovam de forma isenta o domínio do nível declarado da língua e que são aceitas no mundo todo em processos seletivos de universidades ou de empregadores.
Para iniciar esse processo, se você não sabe qual é seu nível, aplicar no escuro para qualquer exame internacional pode não ser assertivo, já que a maioria é referente a um grau de conhecimento específico. A dica nesse sentido é escolher como ponto de partida um teste multinível, como o Linguaskill, por exemplo.
Trata-se de um teste online que mede onde o candidato se encontra dentro do Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas, e a partir daí devolve um relatório de desempenho que ajuda a implementar melhorias relacionadas aos pontos ainda pouco desenvolvidos. Com isso, o plano de estudos fica mais evidente e o caminho para alcançar o nível desejado mais eficiente.
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*Alberto Costa é SeniorAssessment Manager de Cambridge Assessment English, departamento da Universidade de Cambridge especializado em certificação internacional de língua inglesa e preparo de professores.
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