Curso online e home-office: o que os brasileiros mais procuram no Google
Pesquisa do Google divulgada com exclusividade por VOCÊ S/A mostra quais são os principais interesses e atividades dos internautas nesta quarentena
São Paulo – No início de abril, quase 4 bilhões de pessoas estavam em quarentena pelo mundo para conter a disseminação do novo coronavírus – o que significa que metade da população do planeta se trancou casa, de acordo com dados da agência de notícias AFP.
E essa restrição à mobilidade tem, é claro, influenciado os hábitos das pessoas. Segundo uma pesquisa feita pelo Google entre os dias 31 de março e 1 de abril com 1.300 respondentes, e divulgada com exclusividade por VOCÊ S/A, as principais atividades dos brasileiros são: estudar ou trabalhar (35%), executar tarefas domésticas (21%), buscar informações (11%), exercitar-se em casa (9%) e realizar atividades com os filhos (9%).
Cursos online
A obrigação de ficar em casa influencia até as palavras que são mais buscadas no Google. O termo “como fazer”, que é analisado pela multinacional de tecnologia desde 2004, bateu seu recorde histórico nesta quarentena. Assim como o interesse por cursos online, que é o mais alto em todos os anos – e a procura por “curso de inglês online” é a maior desde 2015, o que mostra que o pessoal está disposto a usar o tempo livre para se aprimorar.
A pedido de VOCÊ S/A, o Google levantou quais são as aulas mais demandadas, numa comparação entre março e fevereiro de 2020. E o interesse por Harvard é altíssimo: a procura por cursos online da universidade americana cresceu 1.802%. Em segundo lugar, vem o termo “curso online gratuito”, com um aumento de 819%. E em terceiro, estão as aulas gratuitas do Senai, que tiveram um crescimento de 578%.
Home office
O trabalho remoto forçado também estimula os internautas a irem atrás de conselhos para se adaptar a essa nova realidade. Tanto é que o termo “home office” nunca foi tão procurado no Google: é um recorde no Brasil e no mundo.
Como os profissionais precisam continuar participando de reuniões e falando com colegas virtualmente, o termo “vídeo-conferências” está em alta. Globalmente, estas palavras-chaves cresceram 231% – três vezes mais do que a média mundial dos últimos 16 anos. No Brasil, o interesse por informações sobre este assunto foi, em março, dez vezes maior do que em fevereiro.
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