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Como divulgar salários reduz a desigualdade entre homens e mulheres

Estudo mostrou que a publicação de ganhos em universidades canadenses levou a um aumento dos ganhos delas. E foi mais fácil do que se pensava.

Por Bruno Carbinatto
Atualizado em 21 out 2024, 10h40 - Publicado em 10 fev 2023, 07h36
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 (Caroline Aranha/Fotos: Getty Images/VOCÊ S/A)
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Tornar a remuneração de funcionários de uma empresa um dado público pode ajudar a combater a disparidade de salários entre homens e mulheres, mostra um novo estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego e publicado na revista Strategic Management Journal.

Eles analisaram a remuneração em universidades de diferentes províncias do Canadá. Desde 1996, a província de Ontário obriga as instituições de ensino a divulgar os salários; as outras, não. Como universidades tendem a ter cargos e títulos parecidos, é possível fazer uma comparação interprovincial.

A hipótese dos pesquisadores era a de que, ao tornar público o salário dos funcionários, mulheres saberiam exatamente quão menor é seu contracheque em relação a seus colegas homens. E assim poderiam pedir um aumento.

Conclusão: de fato, no período analisado, o salário das mulheres empregadas nas universidades de Ontário cresceu 4%, enquanto nas do restante do país não houve um aumento tão acentuado.

Mas o estudo mostrou que isso não aconteceu porque as mulheres puderam cobrar aumentos, como especularam os pesquisadores. Os ganhos salariais ocorreram porque as universidades, sabendo que os dados seriam públicos, se adiantaram e buscaram tornar as remunerações mais igualitárias para evitar críticas e repercussão negativa na imagem da instituição.

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