6×1, 5×2, 4×3: Conheça os tipos de escala de trabalho

Está em debate no Congresso uma redução da carga horária laboral, para garantir mais qualidade de vida aos trabalhadores.

Por Camila Almeida
Atualizado em 14 nov 2024, 12h34 - Publicado em 14 nov 2024, 12h00
A imagem mostra um copo de vidro com água e uma folha verde dentro, ao lado de um laptop MacBook Pro com a tela desligada. O fundo é branco e a cena parece simples e minimalista.
 (Sarah Dorweiler/Unsplash)
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Todo mundo ama um fim de semana livre para descansar. Mas o fato é que, considerando a Consolidação de Leis do Trabalho (CLT), não são todos os brasileiros que têm esse direito. Atualmente, a jornada de trabalho pode chegar até 44 horas semanais — com apenas um dia de descanso garantido.

Mas está em debate no Congresso uma redução da carga horária laboral, para garantir mais qualidade de vida aos trabalhadores. O projeto, de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), ultrapassou nesta semana o total de 171 assinaturas necessárias para se tornar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Agora, os parlamentares devem começar a debater o texto, antes que ele seja votado pelas casas.

O principal ponto em questão é a adoção de uma jornada de 36 horas semanais, com transição do modelo 6×1 para o 4×3, sem redução de salário. Mas o que isso significa?

Entenda os modelos de jornada de trabalho 

6×1: atual formato permitido pela CLT, em que se trabalha por seis dias consecutivos, para um único dia de folga. 

5×2: é a escala que prevê duas folgas semanais, normalmente no fim de semana. Já é bastante utilizada no Brasil, entre os funcionários que cumprem carga horária de 40 horas semanais.

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4×3: o modelo que surge na PEC prevê quatro dias de trabalho para três dias de folga. Caso sejam consecutivos, é como se todo fim de semana se tornasse um feriadão.

O que é a semana de 4 dias?

A escala 4×3 também tem sido chamada de “semana de 4 dias”. Desde o ano passado, ela tem sido testada em alguns países, como o Reino Unido, com o objetivo de elevar os índices de bem-estar da população. Seu principal atrativo é a possibilidade de equilibrar melhor a vida profissional e a pessoal.

Nesse modelo, os trabalhadores conseguem ter mais saúde física e mental, mais lazer e mais tempo livre para desfrutar com a família e os amigos. Os defensores da proposta alegam também que o modelo também beneficia a economia, com ganhos na produtividade e nos índices de felicidade no trabalho.

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