Continua após publicidade

56% não conseguem equilibrar rotina profissional e pessoal em home office

A Geração Z é a que mais está sofrendo para equilibrar os horários de trabalho, descanso e lazer

Por Juliana Américo
Atualizado em 17 out 2024, 11h33 - Publicado em 7 Maio 2020, 10h00

Se você sente que está sobrecarregado durante o isolamento ou que não está tão produtivo quanto antes, saiba que você não está sozinho. Uma pesquisa do Centro de Inovação da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) identificou que 56% dos brasileiros estão com dificuldade de equilibrar as atividades profissionais e pessoais.

Na verdade, apenas 27% garantem que está fácil manter uma rotina com horários equilibrados entre trabalho, descanso e lazer. Para os outros 16%, manter a rotina não está sendo nem fácil e nem difícil. Além disso, dos 464 respondentes, 34% não conseguem manter a motivação  para trabalhar, enquanto 36% sentem que a produtividade caiu e não conseguem manter a concentração quando estão trabalhando. 

Segundo os dados, a Geração dos Baby Boomers (nascidos entre 1940 e 1959) é a que está lidando melhor com o trabalho no isolamento social, sendo que 47,4% dizem manter a rotina sem dificuldades. Por outro lado, 82,6% da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) não estão se adaptando à nova realidade. 

Mais trabalho 

O levantamento ainda mostra que para 45,8% houve aumento da carga de trabalho após o início de isolamento – 31% mantiveram a mesma carga e 23% dos respondentes afirmaram que diminuíram.

Segundo a FGV, o aumento da carga de trabalho está diretamente relacionado à faixa salarial do profissional: para 52,8% daqueles que recebem acima de 15 salários mínimos e 50,5% dos que ganham entre 9 e 15 salários mínimos, foi percebido esse aumento de demanda. Já para mais da metade (51,5%) dos que recebem menos de três salários mínimos houve queda no horário de expediente.

Continua após a publicidade

Incerteza com o futuro

Além da mudança de rotina, que por si só já está atrapalhando o ritmo de trabalho, as incertezas sobre a estabilidade profissional estão tirando o sono e a capacidade de concentração dos brasileiros. 

A pesquisa aponta que para 45,8% daqueles que afirmam não estar confiantes de que permanecerá empregado nos próximos 12 meses é mais difícil na hora de se concentrar durante o horário de trabalho. A falta de concentração atinge 34% daqueles que estão confiantes com o futuro. 

Já outro fator que mostrou influenciar na produtividade durante home office é o porte da empresa em que os entrevistados atuam. Para 49,6% dos funcionários de multinacionais, manter a produtividade tem sido fácil. Uma possível explicação é que empresas multinacionais costumam ter processos de trabalho mais definidos e constantes. Quando se trabalha em empresas nacionais, manter a produtividade tem sido fácil para 42,7% dos respondentes.  Já, entre os profissionais de startup, o índice de respondentes que disseram que manter a produtividade é tranquilo é um pouco menor: de 32,5%.

Continua após a publicidade

Tempo com a família

Uma pesquisa da Catho revela que a maioria dos profissionais (65%) está conseguindo usar o tempo livre para realizar atividades que não estão diretamente ligadas ao trabalho. Confira:

Quer ter acesso a todos os conteúdos exclusivos de VOCÊ S/A? Clique aqui e assine VOCÊ S/A  por R$ 9,90 por mês.

Gosta da VOCÊ RH? É só clicar aqui para ser nosso assinante,  por R$ 9,90 mensais.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 6,00/mês*

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.