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Sofia Esteves

Fundadora e presidente do conselho do Grupo Cia. de Talentos, professora e pesquisadora de gestão de pessoas
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A importância da colaboração durante crises como a do coronavírus

A pandemia do covid-19 escancarou a relevância do trabalho em equipe para resolver problemas em comum

Por Sofia Esteves, colunista de VOCÊ S/A
Atualizado em 30 abr 2020, 16h19 - Publicado em 30 abr 2020, 16h11

Se pararmos para observar, a pandemia tem muito a nos ensinar sobre gestão, o valor da adaptabilidade e a importância do coletivo unido em uma mesma direção.

Estamos vivendo um momento onde ficou claro o resultado positivo que uma mudança em conjunto pode gerar. Da mesma forma, podemos presenciar os impactos negativos que ocorrem quando apenas uma parcela dos envolvidos em um desafio colaboram para que ele seja resolvido.

Muitas empresas estão enfrentando dificuldades estratégicas e econômicas, enquanto milhões de colaboradores esperam que seus líderes surjam com respostas e soluções. No entanto, isso só será possível se todos fizerem sua parte. O que isso quer dizer? Enquanto a resistência às mudanças for maior que a vontade de fazer algo dar certo, nada irá funcionar com excelência.

O cenário é desafiador, é verdade, a começar pela rotina da maioria das pessoas que mudou quase que completamente. Em alguns casos, além do home-office, também se tornou necessário realizar mais reuniões de alinhamento online e mudar projetos por questões emergenciais.

Diante disso, existem aqueles que já estão adaptados ao home office, mas outros que continuam reclamando de não ter um espaço físico apropriado para trabalhar.  Também há quem, ainda, esteja queixando-se do aumento de demandas e há quem já está fazendo sua parte em busca de soluções para a nova rotina.

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Os líderes estão sendo cobrados a tomarem medidas ágeis em meio a cenários complexos e inéditos, afinal, é a primeira vez que passamos por uma pandemia. Porém, é fato que eles também estão sendo convidados a reverem seus modelos de liderança. O COVID-19 acelerou a necessidade de humanização dentro das empresas.

Diante de tanta ansiedade e mudanças estruturais, eu te pergunto: o que você está fazendo para cuidar das pessoas da sua equipe? Digo pessoas mesmo, não dos seus profissionais

O momento está diferenciando gestores tradicionais e rígidos dos líderes que realmente se importam com seus times. Tudo isso está sendo observado, gerando engajamento e motivação da equipe — ou o oposto disso. Por outro lado, você, colaborador, como tem se colocado à disposição da empresa? Como um gestor pode alcançar bons resultados se não houver uma equipe o apoiando e executando o que é proposto?

O cenário é sério e a sustentabilidade das organizações não está só nas mãos dos diretores e gestores. Os profissionais precisam se manter atentos e ágeis, percebendo a situação como uma oportunidade para atuarem como protagonistas da própria carreira.

De um lado, os líderes devem criar consciência coletiva, agir em prol da responsabilidade social, da humanização e inspirar seus times através de uma comunicação clara e de atitudes humanas. Do outro, os colaboradores estão sendo convidados a serem proativos, resilientes, criativos, adaptáveis e, principalmente, colaborativos.

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A mudança precisa ser coletiva e pelo coletivo. Seja respeitando as medidas de saúde trazidas pela Organização Mundial de Saúde, seja também através das nossas atitudes profissionais. É hora de cuidar bem de si, mas é muito importante que todos tenham clareza de que precisamos cuidar bem uns dos outros.

Sendo assim, convido gestores e colaboradores a se unirem e fazerem acordos claros, tendo consciência sobre a realidade que cada empresa está atravessando. Também pensem de que maneira, unidos, podem caminhar em direção a extrair o melhor possível de todos os envolvidos em meio à crise atual.

Boa jornada!

(Divulgação/VOCÊ S/A)
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