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José A. Figueiredo

Por Carreira
Presidente no Brasil e VP LATAM da consultoria Lee Hecht Harrison, empresa especializada em transição de carreira e desenvolvimento de talentos
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Estes são os papéis estratégicos dos desenvolvedores de talentos

O desenvolvedor de talentos deve saber orientar as habilidades comportamentais e socioemocionais se apresentam com força no ambiente mercadológico

Por José Augusto Figueiredo, colunista de VOCÊ S/A
26 dez 2019, 10h41

O desenvolvimento de pessoas não pode ser atribuição de somente uma área funcional na organização. Muitas empresas de porte médio atribuem o desenvolvimento de talentos à área de RH, o que cria uma grande limitação, por mais efetivo que o departamento seja.

Todos podemos e somos desenvolvedores de talentos em nossos sistemas de trabalho. Em última instância, para aqueles que possuem filhos, pai ou mãe somos, no fundo, desenvolvedores de pessoas.

Dentro das empresas, nos diferenciamos por nossa facilidade e intensidade com que exercemos esse papel. Entretanto, a cada dia um ator dentro das organizações ganha um papel mais decisivo: os desenvolvedores de talentos de alta performance.

No atual ambiente mercadológico, as habilidades comportamentais e socioemocionais se apresentam de forma crescente como uma vantagem competitiva.

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Segundo estudo realizado pela PriceWaterhouseCoopers (PWC), 63% dos CEOs estão preocupados se os seus talentos possuem as habilidades certas. Com isso, questões como aprendizado e desenvolvimento de pessoas tornam-se agenda do dia para garantir a execução das estratégias.

Mas como, então, os executivos e até mesmo as empresas que são desenvolvedores de talentos de alta performance podem aumentar suas influências ainda mais dentro da organização?

Primeiro, é importante se relacionar com as pessoas. Afinal, esse é o cerne do seu trabalho. Trabalhar de forma colaborativa, por exemplo, com os líderes de outros departamentos, entendendo cada uma das suas peculiaridades e habilidades para o desenvolvimento das tarefas e suas interdependências, pode ser um bom começo.

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Dessa forma, já será possível ampliar sua atuação e influência, parando um pouco de olhar para o umbigo de sua própria área (ou de si), observando o conjunto ao seu redor.

Somado a isso, é primordial contribuir para a construção de um ambiente de aprendizado no qual os times se sintam motivados a sempre aprender algo novo, podendo arriscar e errar.

Para isso, é preciso criar valor no aprendizado, evidenciando que esse é um benefício que pode ser levado por toda a vida, além de construir sua marca como líder.

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(Divulgação/VOCÊ S/A)
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