Estudo suíço faz o “valuation” das seleções da Copa do Mundo

Centro Internacional de Estudos Esportivos avaliou o “balanço” de jogadores para estipular seu preço real de mercado, e aponta quais seriam as seleções mais valiosas entre as que foram para o Qatar.

Por Camila Barros, Alexandre Versignassi
9 dez 2022, 06h04

(Caroline Aranha/Fotos: Getty Images/VOCÊ S/A)

Para avaliar o “preço justo” de uma ação, você analisa receita, margem, fluxo de caixa. E para auferir o valor de mercado de um jogador? A multa rescisória do contrato diz pouco. O Real Madrid estipulou a de Vinícius Júnior em 1 bilhão de euros – 4,5 vezes o valor da transferência mais cara da história (a de Neymar para o PSG). Ou seja: não faz sentido. É só para garantir que o jogador não vai sair se o clube não quiser.

Para montar uma avaliação mais realista do mercado da bola, o suíço Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIEE, na sigla em inglês) fez um complexo estudo de valuation. A análise considera idade (quanto mais jovem, menor o fator “depreciação”), progresso do jogador, o nível do clube em que ele joga, a dificuldade dos campeonatos em que atua, mais o número de passes, assistências, dribles e gols dos últimos dois anos.

O estudo debruçou-se sobre jogadores convocados para a Copa. Vini Júnior ficou nas cabeças, claro, mas não venceu. O mais valioso seria o inglês Jude Bellingham, do Borussia Dortmund. Ele tem 19 anos e é célebre por ter progredido rápido: foi o jogador mais jovem a marcar gol no Campeonato Alemão, quando tinha 17 anos e dois meses. Veja a lista.