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Em outros países, impostos sobre grandes fortunas são raros – mas o IR é (bem) maior

Enquanto isso, a ideia de unificar impostos sobre consumo – como nossos Cofins, PIS e ICMS – em um único IVA é cada vez mais popular no exterior. Veja o gráfico.

Por Bruno Vaiano | design: Brenna Oriá
Atualizado em 14 fev 2023, 09h33 - Publicado em 10 fev 2023, 05h01

Haddad prevê uma reforma tributária sobre consumo no primeiro semestre – e uma sobre renda no segundo.

No exterior, a ideia de unificar impostos como PIS, Cofins, ICMS etc. em um único imposto sobre valor agregado (IVA) é popular. Nos países desenvolvidos, essa solução vem substituindo outros tributos e se tornando a principal fonte de arrecadação no campo do consumo.

No campo da renda, o cenário no exterior também é bem diferente do brasileiro. A maior parte dos países cobra alíquotas bem mais altas no imposto de renda (IR) da fatia mais rica da população. Por outro lado, impostos sobre Grandes Fortunas são algo raro, que muitos países deixaram de lado.

O cenário atual, de qualquer forma, é light perto do período imediatamente após a 2ª Guerra, quando alíquotas de 70% ou 80% eram comuns.

Muitas estrelas pop (que, evidentemente, tinham somas polpudas de dinheiro pingando na conta) escreveram músicas sobre isso: “aqui vai um para você e dezenove para mim, porque eu sou o cobrador de impostos”, resmugam os Beatles em “Taxman”. Os Kinks, por sua vez, debocham: “eu não posso andar no meu iate, ele levou tudo que eu tenho. E só me resta esta tarde ensolarada”.

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Veja nos gráficos abaixo, que consideram países da OCDE e algumas outras nações cujos dados estão disponíveis na plataforma Our World in Data, e contêm dados atuais e históricos:

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(Arte/VOCÊ S/A)
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