A palavra de ordem é diversidade
Não ter uma força de trabalho diversificada e inclusiva é potencialmente prejudicial para uma companhia
A diversidade é tema recorrente no ambiente corporativo, tanto em processos diários de trabalho quanto em ações especiais dentro das empresas. E, posso dizer com absoluta certeza: não possuir uma força de trabalho diversificada e inclusiva é potencialmente prejudicial para uma companhia. Seja ela do setor que for.
Acredito que pelo fato de as pessoas serem moldadas por seus antecedentes e experiências, elas possuem qualidades muito individuais e maneiras diferentes de pensar sobre diferentes temas. Essas vivências distintas devem ser levadas em conta por líderes e recrutadores, pois elas possibilitam um pool de talentos e habilidades na força de trabalho.
Apostar em diversidade é fundamental e é algo que todos os líderes devem fazer. Ao reconhecer o valor que as pessoas podem trazer para uma empresa, as companhias incentivam inovação. Os colaboradores podem criar melhores soluções para os problemas do trabalho devido ao simples fato de que olharem e resolverem problemas de maneiras diferentes e de poderem enriquecer suas ideias mutuamente.
Além de focar no fomento de uma cultura inclusiva entre os funcionários já contratados, as empresas precisam garantir que seus planos de contratação também levem isso em conta. Tendo uma força de trabalho que abraça a diversidade, pode-se atrair talentos que representam uma ampla gama de experiências e origens.
É imprescindível que os processos seletivos sejam pensados de forma a atrair e recrutar a maior gama possível de tipos de personalidade e origens. Recomendo que profissionais de Recursos Humanos se atentem a isso desde a criação da descrição das vagas até o processo de entrevistas.
Vale dizer, ainda, que as lideranças têm o papel de conhecer os pontos fortes e fracos de cada membro de suas equipes e incentivar o compartilhamento de habilidades para tornar as atividades mais eficazes. Diversidade é fundamental e as companhias que ignorarem isso abrirão mão de seu planejamento para o sucesso.
* Este artigo é de autoria de Jonathan Sampson, diretor-geral da consultoria Hays, e não representa necessariamente a opinião da revista