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Tesla sente concorrência, lucro despenca e ação cai quase 8% no pré-mercado

Bolsas em Nova York esperam PIB do 4TRI. No Brasil, B3 abre no feriado de aniversário de São Paulo e tem VALE3 na mira.

Por Tássia Kastner
25 jan 2024, 08h00
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

Wall Street começa esta quinta-feira sem se abalar pelos resultados decepcionantes da Tesla. A companhia faturou US$ 25,2 bilhões no quarto trimestre do ano passado, abaixo dos US$ 25,9 bi esperados por analistas. O lucro foi de US$ 2,5 bilhões, queda de 39% em comparação com igual período de 2022.

A pancada, de alguma maneira, já era esperada. A Tesla passou o último ano cortando o preço de seus veículos para manter as vendas em um cenário de maior competição no mercado de carros elétricos. A chinesa BYD virou 2024 à frente da Tesla como maior vendedora de carros elétricos do mundo.

Na teleconferência com analistas, Elon Musk até tentou acalmar os investidores. Acontece que, mesmo sem oferecer guidance, a companhia apontou que as taxas de crescimento de 50% ao ano nas vendas, que acontecem em um mercado novo e com menos competição, agora pertencem ao passado.

Não à toa, as ações da companhia recuam quase 8% no pré-mercado. Seria um prato cheio para deter as altas das bolsas em Nova York. Isso porque investidores viraram a chave de “o juro vai cair” para “não precisa cair porque a economia e as empresas vão bem, obrigado”. 

O que a Tesla mostrou, no fim, é que não vai tão bem assim. O dia, de qualquer maneira, tem outros assuntos além da montadora de Musk na pauta.

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Às 10h30 da manhã, os EUA divulgam a primeira leitura do PIB do 4TRI – aí sim dando uma geral no estado da economia americana em meio aos juros altos. Na Europa, as atenções estão voltadas para a fala da presidente do BCE, Christine Lagarde, após a decisão de juros por lá. 

Já no Brasil, a agenda está mais tranquila. É feriado em São Paulo, o que deve diminuir o ritmo de negociação – ainda que a bolsa abra, parte da nova política de ignorar feriados municipais no mercado. A grande emoção do dia pode vir de novos desdobramentos sobre o comando da Vale nesse dia trágico em que se completam cinco anos desde o rompimento da barragem de Brumadinho.

Segundo diversos jornais, o governo segue pressionando acionistas a aceitar o ex-ministro Guido Mantega na presidência da companhia. Nesta manhã, os ADRs de Vale operam perto da estabilidade em Nova York, isso após alta de mais de 1% na véspera.

A ver como o mercado se comporta. Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou sem tendência definida

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Futuros S&P 500: 0,05%

Futuros Nasdaq: -0,03%

Futuros Dow Jones: 0,26%

*às 7h51

Agenda

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EUA: Balanços de American Airlines, antes da abertura, e de Intel, Visa e Western Alliance, após o fechamento do mercado

10h15: BCE divulga decisão de política monetária; Lagarde concede entrevista às 10h45

10h30: Pedidos de auxílio-desemprego da semana até 20/01 nos EUA

10h30: EUA publicam 1ª leitura do PIB e do PCE do 4TRI

15h35: EUA/Secretária do Tesouro, Janet Yellen, faz discurso

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19h: Lula e Haddad na solenidade dos 90 anos da USP

Europa

                                      • Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,26%
                                      • Londres (FTSE 100): -0,15%
                                      • Frankfurt (Dax): -0,41%
                                      • Paris (CAC): -0,32%

                                      *às 7h50

                                      Fechamento na Ásia

                                          • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 2,01%
                                          • Hong Kong (Hang Seng): 1,96%
                                          • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,03%

                                          Commodities

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                                                                                              • Minério de ferro: 1,60%, a US$ 139,16 por tonelada na bolsa de Dalian, na China

                                                                                              *às 7h49

                                                                                              Vale a pena ler:

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                                                                                               Ela estourou em 1971, após anos de euforia sobre o crescimento do mercado acionário no país. Neste trecho de “Crises Financeiras”, disponibilizado na VCSA, o 1º presidente da história da CVM conta bastidores do período.

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