Supremo decide futuro do pagamento dos precatórios

Última semana de novembro tem agenda abarrotada de indicadores. Humor da Faria Lima deve ser decidido por Brasília.

Por Tássia Kastner e Sofia Kercher
Atualizado em 21 out 2024, 10h16 - Publicado em 27 nov 2023, 08h26
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 (Tiago Araújo/Você S/A)
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Bom dia!

O mês de novembro termina com a agenda abarrotada aqui e lá fora. O indicador mais importante na pauta é o PCE, o índice de inflação mais acompanhado pelo Fed, e que precisa confirmar a desaceleração de preços vista no CPI. O dado será divulgado na quinta-feira. Antes disso há ainda a publicação do Livro Bege, que mostra como os dirigentes do Fed avaliam o atual estado da economia americana.

Há ainda a publicação da inflação da zona do euro, indicadores de consumo e de produção industrial, isso sem falar na reunião da Opep+, que anda ameaçando cortar a oferta de petróleo para reerguer o preço. O Brent cai nessa manhã e é negociado abaixo dos US$ 80 por barril, sinal ruim para a Petrobras – e para o Ibovespa, claro.

No Brasil, a agenda está igualmente agitada, e vai muito além dos indicadores – hoje sai a arrecadação e amanhã o IPCA-15. 

Mas o que importa mesmo é Brasília. Nesta segunda, o Congresso deve organizar os próximos passos da votação da reforma tributária, enquanto Haddad tenta aprovar entre os parlamentares novas medidas para ampliar a arrecadação.

Isso enquanto o Supremo decide o futuro dos precatórios no país. Precatórios são dívidas da União tem foram reconhecidas judicialmente e não cabe mais recurso: tem que pagar. A bolada vinha sendo pedalada pelo governo Bolsonaro, no melhor estilo devo, não nego, pago quando puder. 

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O governo atual pediu ao STF autorização para realizar os pagamentos com créditos extraordinários (ou seja, mais dívida), de modo a interromper as pedaladas sem secar o caixa do governo. A manobra deixa o valor de fora da conta da meta de superávit. Só neste ano, são R$ 95 bilhões em precatórios.

A manobra não é exatamente amada pela Faria Lima. O que importa aqui é muito mais a resolução do problema do que a forma como ele será resolvido. A ver como a votação avança. Bons negócios.

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Humorômetro - dia com tendência de baixa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Futuros S&P 500: -0,08%

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Futuros Nasdaq: -0,05%

Futuros Dow Jones: -0,08%

*às 8h22

market facts

Black fracasso

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A Black Friday de 2023 foi a segunda pior da história, com uma queda de 15% nas vendas em comparação com o mesmo período. O dado é da plataforma Hora a Hora, que pertence à empresa de inteligência de dados Confi.Neotrust. O varejo esperava uma alta entre 4% e 17%, a depender da fonte das estimativas.

Nem todo o varejo sofreu. O Mercado Livre afirma ter vendido até 100% mais que em 2022, enquanto a Magazine Luiza afirma que o crescimento nas vendas foi de dois dígitos. O MELI34 avançou 1,26% na sexta. Já a MGLU3 caiu 8,29%.

Agenda

10h30: Receita divulga arrecadação de outubro 

12h00: EUA divulgam vendas de moradias novas em outubro

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18h30: Webcast da Petrobras sobre Plano Estratégico 2024-28

Europa

            • Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,09%
            • Londres (FTSE 100): -0,16%
            • Frankfurt (Dax): -0,16%
            • Paris (CAC): estável

            *às 8h21

            Fechamento na Ásia

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            • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,74%
            • Hong Kong (Hang Seng): -0,20%
            • Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,53%

            Commodities

                                    • Brent*: -1,68%, a US$ 79,23
                                    • Minério de ferro: 0,36%, a US$ 138,09 por tonelada na bolsa de Dalian

                                    *às 8h20

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