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Setembro fecha com dados de inflação e previsão de PIB menor na China

Mais importante é o PCE, o índice mais usado pelo Fed. No Brasil, IPCA-15 e IGP-M dão pistas sobre controle de preços no país.

Por Tássia Kastner e Sofia Kercher
25 set 2023, 08h30
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 (Tiago Araújo/Você S/A)
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Bom dia!

A semana que fecha setembro é de bateria de dados de inflação. O mais importante é o PCE, o indicador usado pelo Fed para decidir sua política de juros. Na sexta-feira será publicado o dado de agosto. Em julho, havia uma leve tendência de recuperação: após a mínima de 3% em junho, o PCE subiu a 3,3% em julho.

No Brasil, o IBGE divulga o IPCA-15, a chamada prévia da inflação, na terça. E há ainda o IGP-M.

O Banco Central daqui já colocou no radar uma inflação na casa dos 5% ao ano, após o IPCA ter batido o vale de 3,16%, também em junho.

As preocupações reacenderam com o novo fôlego do petróleo, após a extensão do corte de oferta na Arábia Saudita e na Rússia.

Mas, após o repique recente, os preços do Brent parecem ter se acomodado na faixa de US$ 93/94 o barril.

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Uma cortesia – involuntária, é bom dizer – da China. A crise imobiliária no país, detonada pela construtora Evergrande em 2021 e que continua reverberando sobre a economia. Hoje, mais empresas do setor de construção chinês estão em crise colocando o próprio crescimento do país em xeque.

Justamente por isso, a S&P cortou a expectativa de crescimento da segunda maior economia do mundo de 5,2% para 4,8%. Até a pandemia, a China crescia 6,5% ano após ano, garantindo o consumo de minério, petróleo e todo o tipo de matéria-prima do mundo.

Nesta manhã, o minério de ferro recuava 2%, puxando a Vale e todo o nosso setor siderúrgico na bolsa. Os papéis da mineradora recuavam 1,09% no pré-mercado de Nova York nesta manhã.

Não estavam sozinhos: os futuros americanos também estão no vermelho, ainda que mais tímido. A julgar pelo começo da manhã, as bolsas vão precisar rebolar muito para retomar o fôlego nesse setembro de mau agouro. Bons negócios.

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Humorômetro - dia com tendência de baixa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Futuros do S&P 500: -0,09%

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Futuros do Nasdaq: -0,12%

Futuros do Dow Jones: -0,07%

*às 8h24

market facts
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Maxmilhas pede recuperação judicial

Empresa do grupo 123milhas, a Maxmilhas entrou com um pedido de recuperação judicial na noite de quinta-feira (21). A companhia declarou dívidas de R$ 226 milhões.

Se aceito, ela receberá permissão para suspender pagamentos a credores, e ganhará tempo para traçar uma estratégia de renegociação. Tal mãe, tal filha: em agosto, a 123milhas também entrou com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Na quarta-feira (20), contudo, o pedido foi suspenso. 

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Segundo a empresa, o pedido se deve pelos impactos que a reestruturação da 123milhas causou no mercado. Ainda que a Maxmilhas tenha operação independente, o cenário dificultou a capacidade financeira da empresa.

A agência é responsável pela compra e venda de milhas. Segundo ela, não haverá suspensão de produtos e o cancelamento de passagens ou reserva de hospedagens.

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

08h25: Pesquisa Focus do BC

08h30: BC divulga saldo de transações correntes e investimentos estrangeiros de agosto

09h: Haddad palestra no Fórum de Economia da FGV, em SP

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Europa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
    • Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,62%
    • Londres (FTSE 100): -0,58%
    • Frankfurt (Dax): -0,65%
    • Paris (CAC): -0,51%

    *às 8h23

    Fechamento na Ásia
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
    • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,65%
    • Hong Kong (Hang Seng): -1,82%
    • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,85%

    Commodities

      • Brent: 0,45%, a US$ 93,69
      • Minério de ferro: -2,03%, a US$ 115,50 por tonelada na bolsa de Dalian

      *às 7h19

      Vale a pena ler:
      (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

      Entenda a alta no preço do Urânio

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      Na semana passada, o preço à vista do urânio atingiu US$ 65 por libra, o maior valor desde 2011. E especialistas sugerem que o preço pode chegar a US$ 100 ainda neste ano. Mais: os dois maiores produtores do metal não têm produtos para vender até 2027.

      Esta reportagem da Economist explica o porquê do preço da commodity estar nas alturas (spoiler: a procura de fontes de energia com baixa emissão de carbono, somada ao retorno dos governos à energia nuclear após o começo da guerra na Ucrânia são alguns culpados).

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