Petróleo tem a primeira alta do ano. IPC-Fipe sobe acima do esperado

Após cair 7% em 2023, commodity acorda em alta de 2%. Inflação em SP fecha dezembro em 0,54%.

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 21 out 2024, 10h44 - Publicado em 5 jan 2023, 08h28
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Se ontem a Petrobras fechou em alta de 3% de carona no discurso mais “liberal” de Jean Paul Prates, seu futuro presidente, hoje ela começa o dia com uma força extra: primeira alta do petróleo no ano. Às 7h40 o Brent subia 2,22%, a US$ 79,57, depois de ter fechado o ano passado em US$ 86. 

A alta vem no aguardo da divulgação dos estoques de petróleo nos EUA, que sai às 13h. Se eles vierem abaixo das expectativas, Petrobras e suas colegas do ramo na bolsa terão mais um motivo para subir. 

O lado meio vazio do copo desta quinta vem da inflação. O IPC-Fipe, que registra as altas dos preços na cidade de São Paulo veio acima do esperado: 0,54%, ante 0,34% das projeções. Com isso, a inflação acumulada na maior cidade do país fecha em 7,32% – também acima do previsto, claro. 

Péssima notícia para os juros futuros, que já vem escalando um Everest na semana por conta das incertezas com o governo Lula. Os juros futuros balizam as taxas dos títulos públicos de prefixados e de inflação. 

O IPCA+2035, por exemplo, tinha fechado a semana passada em 6,05%. Ontem, foi a 6,31%. Sobe a taxa, baixa o preço. Ou seja: quem tem o título na mão passa a ter um saldo menor na conta. E desde então a queda no preço foi de 3% – uma pancada em se tratando de renda fixa.

Enquanto isso, os futuros dos EUA operam sem uma direção claramente definida, com S&P e Nasdaq oscilando entre o levemente positivo e o levemente negativo nas primeiras horas da manhã. 

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As coisas podem tomar um rumo mais definido a partir das 10h30, quando sai o número de pedidos de entrada no seguro desemprego da semana encerrada no dia 30/12. Aí é aquilo: se o índice vier acima das expectativas, pior para a bolsa, já que, quanto mais forte o emprego nos EUA, mais simples para o Fed manter os juros lá no alto. 

Bons negócios! 

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humorômetro: o dia começou sem tendência definida
(Arte/VOCÊ S/A)

Futuros S&P 500: 0,06%

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Futuros Nasdaq: 0,08%

Futuros Dow: 0,03%

*às 8h11

market facts

Gol projeta prejuízo menor 

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A Gol divulgou suas previsões de desempenho operacional para o 4º trimestre de 2022: prejuízo de R$ 2,30 por ação (dá R$ 960 milhões, no total) e uma margem ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 20%. Se concretizado, o resultado será melhor que do trimestre anterior, que registrou prejuízo de R$ 1,5 bilhão e margem Ebitda de 17,3%. Segundo a empresa, a melhora é impulsionada pelo crescimento da demanda por viagens, principalmente internacionais. A ideia de recuperação animou os investidores: ontem, as ações da companhia fecharam em alta de 3,17%, a R$ 6,84. 

Agenda

10h: Cerimônia de posse de Simone Tebet como ministra do Planejamento.  

EUA, 10h30: Número de pedidos de seguro desemprego na semana passada

EUA, 13h: : Estoques de petróleo dos EUA (se vier baixo, pode dar uma força para a commodity).

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Europa

Índice europeu (EuroStoxx 50): -0,10%

Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,43%

Bolsa de Frankfurt (Dax): -0,02%

Bolsa de Paris (CAC): -0,12%

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*às 8h21

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 1,94%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,40%

Hong Kong (Hang Seng): 1,25%

Commodities

Brent: 2,22%, a US$ 79,57 o barril

*às 7h40

Minério de ferro: -1,23%, a US$ 122,16 a tonelada, na bolsa de Dalian

Vale a pena ler:

Ricaços menos ricos

Em maio de 2022, Elon Musk previu que os Estados Unidos caminhavam para uma recessão. E achava isso uma coisa boa: “está chovendo dinheiro para tolos há muito tempo. Algumas falências precisam acontecer”. Bom, aconteceram. Com a escalada dos juros, a fonte de dinheiro que financiava projetos fora da caixa secou. Nessa, startups fizeram demissões em massa, o bitcoin caiu quase 70% em um ano e ninguém nunca mais ouviu falar em NTF. 

O que Elon não previu é que ele próprio entraria para o time dos “tolos” quando a desaceleração batesse na porta. Em um ano, sua fortuna secou 49% – uma mistura de cenário macroeconômico, má sorte e má gestão da grana. Como ele, outros bilionários do setor tech (como Zuckerberg e Bezos) viram seu patrimônio secar em consequência da união desses três fatores. A Bloomberg conta essa história aqui.

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