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Otimismo segue em Wall Street, mas política pode travar Ibovespa (de novo)

China remove mais restrições anti-Covid, o que também pode ajudar bolsa brasileira – isso, é claro, se o mau humor da Faria Lima já tiver passado.

Por Bruno Carbinatto, Camila Barros
Atualizado em 18 out 2024, 14h05 - Publicado em 11 nov 2022, 08h18
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

O mercado fará as pazes com Lula? Ou a amargura fiscal seguirá, cimentando de vez o início de uma trajetória de inimizade entre o petista e a Faria Lima?

O pregão desta sexta-feira deve trazer respostas. Ontem, caos total: Ibovespa caiu mais de 3% mesmo num dia excepcionalmente positivo para as bolsas globais, tudo por conta das declarações e ações do presidente eleito.

Um indicativo para hoje: o ETF iShares MSCI Brazil (ticker EWZ), o principal ETF do índice brasileiro negociado em Nova York, sobe quase 2% no pre-market desta sexta-feira, sendo que, no pregão de quinta, ele registrou queda de 6,5%. Pode significar um dia de tentativa de recuperação depois da sangria.

O cenário internacional ajuda, e ajuda muito. A onda de otimismo em Wall Street de ontem veio forte e segue em alta: futuros americanos amanheceram no azul. Tudo por conta da inflação, que pela primeira vez deu sinais claros e inesperados de recuo. Na Ásia, as bolsas fecharam em forte alta seguindo o humor americano – Hang Seng, o principal índice da bolsa de Hong Kong, chegou a saltar quase 8%.

Também da China vem notícia positiva: o país está, novamente, caminhando para aliviar as pesadas medidas de restrição que ainda mantém por causa da Covid-19, como por exemplo diminuição do tempo de quarentena para estrangeiros que entram no país. Ainda são detalhes, mas vem para reforçar a esperança crescente de que o país vai abandonar de vez a política do “Covid zero”, reabrindo com força a economia. Isso, por sua vez, dá um gás nos preços das commodities, em especial petróleo e minério de ferro, e nas ações brasileiras ligadas a esses setores.

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Se o Ibovespa vai acompanhar a onda de bom humor ainda é um mistério. Mesmo que Lula fique quieto – sua última declaração foi quase uma provocação ao mercado, chamado de “sensível” pelo petista –, a política segue no radar, já que o texto da PEC da Transição ainda não foi definido. Segue indefinido como o novo governo vai financiar o Bolsa Família e outras promessas de campanha, o nome para a pasta da Fazenda e qual será, objetivamente, a postura econômica do novo governo. 

Nem só de política vive o Ibovespa, é claro. Ontem à noite também saiu uma leva relevante de balanços trimestrais, que devem refletir no pregão de hoje  – Americanas, Magalu, Via, B3, JBS… O destaque fica para o Itaú: alta de 19,17% no lucro, e a ADR do banco saltou mais de 8% no after hours de NY com o balanço.

Bons negócios.

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Futuros S&P 500: 0,41%

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Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 2,79%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 2,98%

Hong Kong (Hang Seng): 7,74%

Commodities

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Brent: 3,07%, a US$ 96,55 o barril

Minério de ferro: 5,04%, a US$ 99,44 na bolsa de Dalian (China)

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Itaúsa vende mais ações da XP

Se aproveitando de um bom dia da XP na Nasdaq, a Itaúsa (holding que controla Itaú Unibanco) vendeu R$ 1,5 bilhão em ações da corretora de investimentos na quarta-feira. Na ocasião, as ações da companhia tinham subido 7,35% depois da divulgação de bons resultados para o terceiro trimestre. Ao todo foram vendidas 15,5 milhões de ações (o equivalente a 2,79% do capital da empresa), das quais 5,5 milhões foram compradas pela própria XP.

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O “teste das 16 personalidades” se tornou um ícone pop, e é só a ponta mais visível de uma indústria de US$ 500 milhões. Suas bases teóricas, porém, são frágeis, e ele acaba usado de maneira antiética por RHs. Nesta reportagem da Você S/A, entenda a real sobre o teste de personalidade mais usado no mundo. 

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O Acordo de Paris estabeleceu como meta limitar o aquecimento global a 1,5ºC até 2100. É esse o número que, religiosamente, norteia as discussões nas conferências climáticas até hoje. Mas tem pesquisadores começando a achar que isso aí já era. Se quiséssemos mesmo permanecer dentro da meta, eles dizem, as reduções bruscas de carbono deveriam ter começado lá atrás. Para eles, resta agora preparar o mundo para se adaptar à mudança climática – e, para isso, os países pobres vão precisar de ajuda. A The Economist conta a história de Abu Ayman, fazendeiro iraquiano que já teve sua vida afetada pelo aumento da temperatura. 

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10h – CNI divulga Índice de Confiança do Empresário Industrial de novembro

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Antes da abertura – Embraer

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