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Mercado global vira para alta. Por aqui, todos os olhos no IPCA

Futuros dos EUA começam o dia de bom humor. Mas a onda só chega ao Ibovespa se a inflação de dezembro deixar.

Por Alexandre Versignassi, Guilherme Jacques
Atualizado em 16 dez 2024, 16h09 - Publicado em 11 jan 2022, 08h19
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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A virada que começou no fim da tarde de ontem nas bolsas americanas promete dar o tom do mercado nesta terça. Os índices futuros dos EUA operam em forte alta, com o S&P 500 a 0,45% e o Índice Nasdaq a 0,68% nesta manhã. 

Por aqui, o maestro do dia será o IPCA de dezembro, que sai às 9h. A expectativa do mercado, de acordo com o levantamento do Estadão Broadcast, é de uma desaceleração para 0,65% (0,55% na ponta mais otimista; 0,80% na pessimista), ante 0,95% em novembro.  

Uma queda nesse patamar levaria a uma situação irônica: uma inflação de “um dígito” no limite matemático para o termo – 9,8%, 9,9%…

O maior problema é que uma desaceleração, caso venha, terá pouco a ver com o movimento de alta nos juros, que o Brasil iniciou antes do mundo desenvolvido. Quem deve puxar a baixa são os combustíveis, após uma redução nos preços das refinarias em novembro. Projeta-se uma freada de 2,30% em novembro para 0,15% em dezembro. 

Os juros, porém, não apitam no preço dos combustíveis. Esses flutuam com o a cotação do barril de petróleo, e de acordo com as pressões do governo, o dono da estatal que monopoliza o refino. Os juros apitam mesmo nos preços do varejo, e esses apontam para uma alta: 0,84% em dezembro, versus 0,45% em novembro. O setor de serviços, que também deveria ser afetado pela alta nos juros, também aponta para uma aceleração, de acordo com a média apurada pelo Broadcast: saltaria de 0,27% em novembro para 0,77% em dezembro. 

Em suma: caso esse cenário se confirme, fica mais difícil o Ibovespa surfar no rebote que Wall Street promete para hoje. A ver. 

E boa terça.

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta

Futuros S&P 500: 0,45%

Futuros Nasdaq: 0,68%

Futuros Dow: 0,30%

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*às 7h51

Europa

Índice europeu (EuroStoxx 50): 1,23%

Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,53%

Bolsa de Frankfurt (Dax): 1,16%

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Bolsa de Paris (CAC): 1,25%

*às 7h49

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,96%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,90%

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Hong Kong (Hang Seng): -0,03%

Commodities

Brent: 1,40%, a US$ 82,00*

Minério de ferro: 2,74%, a US$ 129,17, no porto de Qingdao na China

*às 7h46

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Agenda

9h – IBGE divulga o IPCA de dezembro.

12h – Jerome Powell, presidente Fed, participa de audiência no Senado americano para confirmar seu novo mandato.

14h – Roberto Campos Neto, presidente do BC, se reúne com o sindicato dos servidores da instituição. Desde o início do mês, eles estão mobilizados pedindo reajuste de salários.

market facts

PIS/Pasep

Segundo o Ministério do Trabalho, 23 milhões de trabalhadores receberão, ao todo, R$ 21,8 bilhões em abono salarial do PIS/Pasep neste ano. A liberação dos valores começa no dia 8 de fevereiro e vai até 31 de março, e ocorrerá conforme o mês de nascimento dos beneficiários. Os pagamentos serão feitos via Caixa Econômica Federal, para trabalhadores cadastrados no PIS, e através do Banco do Brasil, para os servidores públicos inscritos no Pasep. É possível consultar o direito ao abono do PIS no app Caixa Tem, a partir de 1º de fevereiro. Já os funcionários públicos poderão verificar se há valores para recebimento no site do Banco do Brasil (mas a funcionalidade ainda não foi liberada).

Cinco IPOs cancelados

Mais cinco companhias desistiram de abrir capital na bolsa brasileira. Dori Alimentos, Vero, Ammo Varejo (dona da marca MMartan), Environmental ESG e Monte Rodovias comunicaram à CVM que não darão andamento aos seus processos de IPO. Todas elas haviam divulgado no ano passado o interesse de negociar ações no mercado, mas deram para trás diante das mudanças no cenário econômico, com os aumentos das taxas de juros no Brasil e no exterior. A estimativa é de que as operações poderiam movimentar até R$ 7 bilhões. 

Vale a pena ler:

A era Cook

Quando Tim Cook assumiu o cargo de CEO na Apple, em 2011, havia uma grande desconfiança. Poucos acreditavam que ele manteria o legado de Steve Jobs. Mas a descrença se desfez e o executivo se mostrou habilidoso. Nos últimos dez anos, sob o comando de Cook, a Apple cresceu US$ 700 milhões em valor de mercado e triplicou receitas e o lucro líquido. Leia no Valor Econômico

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