Continua após publicidade

Lula diplomado e alta de juros nos EUA dão tom da semana

Investidores aguardam próximos nomes do governo Lula. EUA divulgam inflação oficial na terça-feira.

Por Tássia Kastner, Camila Barros
12 dez 2022, 08h12

Bom dia!

A segunda começa com a diplomação de Lula e Alckmin, o último passo formal do TSE para que eles possam assumir o comando do país em 2023. O que importa, no entanto, são os próximos anúncios para a composição ministerial.

O jornal O Globo pautou a discussão no final de semana ao redor do nome de Aloysio Mercadante. Lauro Jardim disse que Aloysio poderia ir para a Petrobras, enquanto Malu Gaspar escreveu que a preferência de Lula seria mandar o aliado para o BNDES.

Faz parte dos balões de ensaio, isso quando a PEC da Transição chega à Câmara e segue em negociações. Na sexta passada, Lula confirmou seus primeiros cinco ministros, colocando Fernando Haddad no ministério da Economia. A “pressa” para a indicação seria justamente para ajudar no diálogo com o Congresso.

Investidores dividem as atenções também com o exterior. Na quarta, o Fed deve confirmar a desaceleração no ritmo de alta de juros nos EUA, elevando a Selic deles em 0,50 p.p., para 4,50% ao ano. O Banco Central Europeu também vai se reunir na quarta.

Amanhã, os EUA publicam a inflação oficial do país. Os preços têm dado uma trégua no país, mas ainda estão distantes da meta de 2% ao ano. Tudo indica que, mesmo em ritmo mais moderado, os juros continuarão a subir 2023 adentro.

Continua após a publicidade

Wall Street já fez as pazes com essa possibilidade e começa a semana em alta. A ver como se comporta nos próximos dias. Bons negócios.

Compartilhe essa matéria via:
humorômetro: o dia começou com tendência de alta
(VCSA/Você S/A)

Futuros S&P 500: 0,18%

Futuros Dow: 0,15%

Futuros Nasdaq: 0,21%

às 8h05

Continua após a publicidade

Europa

Índice europeu (EuroStoxx 50): -0,23%

Bolsa de Londres (FTSE 100): -0,12%

Bolsa de Frankfurt (Dax): -0,10%

Bolsa de Paris (CAC): -0,01%

Continua após a publicidade

*às 8h06

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -1,12%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,21%

Hong Kong (Hang Seng): -2,20%

Continua após a publicidade

Commodities

Brent*: -0,92%, ​​US$ 75,40

Minério de ferro: -2,55%, a US$ 108,80 por tonelada em Singapura

*às 8h07

market facts

Continua após a publicidade

Instante de otimismo com a IRB 

As ações da IRB fecharam em alta de 2,86% na sexta-feira, a R$ 0,72. Na máxima do dia, a alta foi de 14,49%, a R$ 0,79. O mercado se animou com uma fala do CEO da companhia, Marcos Falcão, à Reuters. Segundo ele, a IRB não pretende fazer um novo aumento de capital na bolsa – hipótese que vinha preocupando os investidores porque diluiria ainda mais a participação deles na companhia.

Em setembro, a companhia fez um follow-on para arrecadar R$ 1,2 bilhão. O dinheiro foi para o caixa, que precisava entrar nos limites regulatórios. Mesmo com esse boost, a empresa registrou um prejuízo de R$ 298,7 milhões no terceiro trimestre, piora de 91,84% em um ano. Por isso, o mercado não descartava a possibilidade de que ela fosse caçar mais dinheiro na bolsa. Falcão acalmou os ânimos afirmando que, para melhorar os resultados, a IRB vai apostar em melhora de gestão.

Vale a pena ler:

Disparada do mercado imobiliário americano

Nos EUA, as hipotecas subiram mais de 7% entre outubro e novembro – uma máxima de 20 anos. Nas semanas seguintes, elas começaram a cair, mas comprar uma casa por lá continua caro. Os analistas discordam entre si sobre o que causou a disparada de preços e queda da demanda no setor imobiliário. Claro, alta de juros costuma ser sinônimo de esfriamento do setor. Mas os indicadores são contraditórios, e a reação do mercado parece ser desproporcional. Nesta reportagem, o WSJ tenta entender o que está rolando no mercado imobiliário americano. 

Ir ao escritório? Hoje não, obrigada.

Os funcionários do setor financeiro estão trabalhando presencialmente menos vezes por semana do que o combinado com seus superiores, de acordo com um estudo da WIBF em parceria com a Escola de Economia de Londres. Para eles, flexibilidade se tornou um sinônimo de mais eficiência no trabalho – crença que é sustentada por pesquisas recentes. Traduzida pela Folha, esta matéria do Financial Times elenca as principais descobertas do estudo, que entrevistou funcionários de algumas das maiores instituições financeiras do Reino Unido. 

Agenda

Relator-geral, Marcelo Castro, apresenta relatório do Orçamento 

14h Lula e Alckmin são diplomados presidente e vice-presidente da República

Publicidade