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JPMorgan alerta: “Vem um furacão aí”

"Não sabemos se é uma tempestade menor ou o Furacão Sandy. Mas melhor vocês tomarem cuidado", diz CEO do maior banco dos EUA. Ibovespa fecha no zero a zero.

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 18 out 2024, 14h16 - Publicado em 1 jun 2022, 18h08
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 (Caroline Aranha/Fotos: Getty Images/VOCÊ S/A)
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O JPMorgan é o maior banco dos EUA, com quase US$ 4 trilhões em ativos financeiros. Quando ele fala, então, o povo escuta. E hoje ele falou pesado.

Jamie Dimon, CEO do banco, disse que é bom o mercado se preparar para fortes turbulências, por conta da combinação entre as guerra na Ucrânia, que mantém os preços do petróleo nas alturas, e o aperto monetário nos EUA, que começa a tornar o crédito mais caro. 

“O furacão está vindo. Não sabemos se é uma tempestade menor ou o Furacão Sandy. É melhor vocês (investidores) tomarem cuidado”, disse Dimon, no “Investor Day” do JPMorgan.

A fala foi a maior responsável por melar o bom humor em Wall Street. As bolsas lá fora abriram em alta, mas encerraram o dia cabisbaixas: -0,75% para o S&P 500; -0,72% para a Nasdaq. 

O movimento lá de fora acabou freando o Ibovespa. Depois de passar boa parte do dia em alta, acabou fechando no zero a zero (0,01%, a 111.359 pontos).

Acordo de leniência da Hypera

A Hypera fechou um acordo de leniência com a Controladoria Geral da União (CGU) e a Advocacia Geral da União (CGU). A companhia vinha sendo investigada por conta de pagamentos de propinas a políticos entre 2010 e 2015.

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A CGU comunicou que a empresa “cooperou efetivamente com as autoridades em suas investigações”. A Hypera pagará R$ 110,8 milhões à União, a título de sanções, e as investigações serão encerradas. A companhia também compromete-se formalmente a aperfeiçoar suas políticas de governança.  

O acordo foi bem visto. Primeiro, porque tira das costas da empresa o peso do impoderável. Segundo, porque não é do caixa dela que vai sair a grana, mas do bolso de João Alves de Queiroz Filho, fundador e maior acionista da Hypera. Com isso, HYPE3 fechou como a maior alta do dia: 7,66%. 

Vale: 17% em 20 dias

Vale (2,35%) e Usiminas (2,74%) também fecharam felizes, graças às perspectivas de estímulos financeiros na China, que têm mantido o preço do minério de ferro em alta – acima de US$ 130. 

A maré é especialmente positiva para a Vale. Desde o dia 10 de maio, as ações da mineradora subiram 17%, fechando hoje em R$ 88,24. A Ativa investimentos projeta um retorno para o patamar de R$ 100 no curto prazo – ou seja, uma alta de mais 13%. Para quem produz commodities, afinal, certos furacões são bem vindos.  

Até amanhã

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Maiores altas

Hypera Pharma(HYPE3): 7,66%

WEG (WEGE3): 3,31%

Usiminas (USIM3): 2,74%

Qualicorp (QUAL3): 2,67 %

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CPFL Energia (CPFE3): 2,52%

Maiores baixas

Azul (AZUL4): -5,82%

Inter (BIDI11): -4,69%

Gol (GOLL4): -3,86%

Ecorodovias (ECOR3): -3,80%

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Americanas (AMER3): -3,78%

Ibovespa: 0,01%, a 111.359 pontos 

Em NY:

S&P 500: -0,75%, a 4.101 pontos

Nasdaq: -0,72%, a 11.994 pontos

Dow Jones: -0,54%, a 32.813 pontos

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Dólar: – 1,01%, a R$ 4,77 R$ 4,7765,

Petróleo

Brent: 0,60%, a US$ 116,29

WTI: 0,51%, a US$ 115,26

Minério de ferro: Minério de ferro: +0,32%, a US$ 133,55 por tonelada em Cingapura

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