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IPCA-15 fica em 0,51%, versus expectativa de 0,65%

Acumulado em 12 meses cai a 4,07%, ante os 4,16% de abril. Duas áreas registram deflação em maio. Juros futuros descem a ladeira.

Por Alexandre Versignassi e Camila Barros
Atualizado em 25 Maio 2023, 09h50 - Publicado em 25 Maio 2023, 08h23
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 (Jackyenjoyphotography/Getty Images)
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Já dá para pedir música no Banco Central. O IPCA-15 chega ao 11º mês de queda no acumulado em 12 meses: 4,07%, um pouco abaixo dos 4,16% do mês passado. No mês de maio, a alta foi de 0,51%, bem abaixo da mediana dos economistas consultados pela Broadcast, que apontava para grossos 0,65%. E também ao sul do IPCA-15 de abril (0,57%) e de maio do ano passado (0,59%) 

As áreas de saúde, com inflação de 1,49%, e a de alimentos, com 0,94%, puxaram a alta. Artigos de residência e transportes atuaram do outro lado do cabo de guerra: ambos registraram deflação, respectivamente de -0,28% e 0,04%.

No cômputo geral, os números deixam o caminho mais aplainado para eventuais cortes na Selic. Ainda mais levando em conta que a redução no preço dos combustível ainda não entrou na conta (o que lavaria a uma deflação ainda mais marcante na área de transportes). Ela foi anunciada dia 16/05, e o IPCA-15 só contabiliza os preços, naturalmente, até o dia 15.

Com a queda, os juros futuros abriram numa bem vinda baixa. E os títulos IPCA+ acompanham. O 2035, que tinha fechado ontem em 5,60%, começou o dia em 5,52%.

Bons negócios!

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Um Focus para empresários

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Atualmente, o único indicador de expectativas econômicas do BC é o Boletim Focus, cuja maioria esmagadora de entrevistados faz parte do mercado financeiro. 

O anúncio do novo indicador vem em resposta às críticas que a instituição vem sofrendo por manter os juros a 13,75%. Ontem, Campos Neto participou de um almoço com empresários. Na saída do evento, João Camargo, do grupo empresarial Esfera Brasil, disse ao Estadão: “ele pergunta só para economistas e o setor financeiro. Não está vendo a situação delicada das empresas, da construção civil, do varejo, do comércio”.

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A era do silício 

Os chips são o petróleo do século 21. Sua produção é uma atividade complexa e cara, e são poucas as empresas no mundo capazes de fabricar as versões mais sofisticadas. Hoje, essas companhias vivem uma espécie de corrida espacial, enquanto suas ações passam por momentos bem distintos. Nesta reportagem da Você S/A, conheça os principais nomes desse mercado.

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