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IPCA-15 desacelera para 1,17%, e dá o tom do mercado nesta quinta

É a primeira segurada no ritmo desde julho, mas ainda assim o índice veio acima da expectativa, que apontava para 1,14%.

Por Juliana Américo, Alexandre Versignassi
Atualizado em 16 dez 2024, 16h31 - Publicado em 25 nov 2021, 08h25
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Roberto Campos Neto, presidente do BC, disso ontem: “O momento atual é único, com importação de inflação e inflação local. O Banco Central entende que lida com uma crise sem precedentes”. 

A fala, a princípio, indicaria que essa crise inflacionária sem precedentes precisaria ter como resposta uma alta de juros sem precedentes – talvez, acima dos 1,5 ponto percentual já cantados para a próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 7 e 8 de dezembro.

Campos Neto também citou a importância do crescimento do PIB (e isso é menos óbvio do que parece): “Estamos chegando na fase em que o mercado questiona a habilidade do país para crescer (…). É muito importante continuar crescendo”.

Quando um presidente de banco central diz esse tipo de coisa, não está fazendo torcida. Está sinalizando que não pretende sufocar o crescimento do PIB com taxas de juros escorchantes – por “escorchante” entenda uma alta de 2 pontos na Selic, que elevaria a taxa básica de juros para quase 10% agora em dezembro.

Mas, como sempre, tudo depende do que a realidade trouxer em sua bandeja. Nesta manhã, saiu o IPCA-15 de novembro, a prévia da inflação calculada com base nos primeiros 15 dias do mês. E o indicador deixou um sentimento misto: foi registrada uma alta de 1,17%. É a primeira desaceleração desde julho, mostrando que a sequência de aumentos na Selic começa a fazer efeito. Por outro lado, o a expectativa do mercado era de uma redução um pouco maior, para 1,14%. 

Também é a maior variação para um mês de novembro desde 2002. Mas isso não surpreende: em outubro também tinha vindo a maior variação para o mês desde 2002; e em setembro, e em agosto. Não adianta olhar para o velocímetro. O que importa é o giro do motor, a aceleração. E ela dimuniu.

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no período, com destaque para Transportes, que teve a maior variação: 2,89%. O grupo foi influenciado pela escalada da gasolina (que sobe com a “inflação importada” que Roberto Campos Neto mencionou).

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Em 12 meses, a inflação continua nos dois dígitos: 10,73%.

 

humorômetro: o dia começou sem tendência definida
(Arte/VOCÊ S/A)

As bolsas americanas estão fechadas: feriado de Ação de Graças.

Europa
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Índice europeu (EuroStoxx 50): 0,36%

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Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,14%

Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,29%

Bolsa de Paris (CAC): 0,25%

*às 7h30

Fechamento na Ásia
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Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,41%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,67%

Hong Kong (Hang Seng): 0,22%

Commodities
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Brent: -0,52%, a US$ 81,82

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Minério de ferro: -0,39%, US$ 102,35 

*às 7h30

market facts
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Ser Financeiro

O Grupo Ser Educacional ampliou os seus negócios e lançou a b.Uni, uma fintech para oferecer soluções financeiras para os estudantes e funcionários. Entre os serviços estão a abertura de contas para quem está fazendo matrícula, a emissão de boletos da cobrança de mensalidades e o pagamento de salários. A b.Uni começa a operar em dezembro atendendo os 300 mil alunos e 13 mil funcionários. Nos próximos meses, a empresa também vai ampliar os serviços para o público geral e outros grupos educacionais. 

Plano de negócios

A Petrobras anunciou o novo plano estratégico da companhia: pretende investir US$ 68 bilhões nos negócios entre 2022 e 2026. O orçamento é 23% superior ao anterior, de 2021 a 2025, quando o valor previsto era de US$ 55 bilhões. Para os próximos cinco anos, o principal investimento será no segmento de exploração e produção, que levará 84% do montante. Para o futuro, a Petro espera ter uma produção de 2,6 milhões de barris/dia. A empresa também pretende aumentar a sua capacidade de refino através da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

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Vale a pena ler:
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Se espelhando na concorrência

A matriz da Volkswagen, na Alemanha, vem enfrentando dificuldades: a escassez global de semicondutores desacelerou as linhas de produção, os funcionários estão insatisfeitos com as licenças temporárias para evitar demissões e ela ainda está lidando com o escândalo de falsificação de resultados de emissões de poluentes em motores a diesel, de 2015. 

Conforme relata o The New York Times, para voltar para o topo, o presidente-executivo da companhia, Herbert Diess, quer transformar a empresa na próxima Tesla (vai dizer o que, né?). Mas para isso, ele precisa driblar uma cultura organizacional engessada. Leia aqui o texto completo (em inglês).

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