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Ibovespa aguarda lucro do Itaú (ITUB4) após fechamento

Faria Lima volta a acompanhar toma-lá-dá-cá de Brasília. Nos EUA, futuros voltam a subir após Fitch rebaixar rating americano.

Por Tássia Kastner e Sofia Kercher
Atualizado em 15 ago 2023, 20h58 - Publicado em 7 ago 2023, 07h52

Bom dia!

Nova York começa a se recuperar da pancada dada pela Fitch nos mercados, ao rebaixar o rating americano de AAA para AA+. Os futuros dos principais índices iniciam essa manhã em alta sólida.

Trata-se, porém, de uma semana que começa devagar, com poucos indicadores na agenda econômica. Nos EUA, o principal dado será a inflação oficial, divulgada na quinta-feira.

Tampouco há muito o que se comemorar nos mercados. Com a temporada de balanços se encaminhando para o final, o Wall Street Journal já cravou que as companhias americanas tiveram o pior trimestre em anos (confira aqui o desempenho por setor). Quem puxou o resultado negativo foram as petroleiras, uma consequência direta da queda do petróleo.

É algo que também tira o sono do investidor brasileiro: as ações da Petrobras afundaram 3% na sexta, após a redução no lucro e a nova política de dividendos ceifar o rendimento pago aos acionistas.

Hoje, a Faria Lima aguarda os resultados do Itaú (ITUB4), após o fechamento do mercado. O bancão dos Setubal e dos Moreira Salles vem conseguindo preservar seu lucro, apesar da crise de inadimplência e do rápido ciclo de alta de juros, que dizimou lucros de Santander e Bradesco.

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O Ibovespa também volta a olhar com mais atenção para Brasília. O Congresso está redobrando a pressão sobre o governo para angariar mais espaço nos ministérios. Esse toma-lá-dá-cá vai definir o rumo das reformas no segundo semestre, sem falar na entrega dos superávits prometidos para as contas públicas.

Que vença o Brasil. Bons negócios!

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta

Futuros S&P 500: 0,22%

Futuros Nasdaq: 0,34%

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Futuros Dow Jones: 0,11%

*às 7h42

market facts
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Água no chope? Ambev tem queda nas vendas e lucro no 2º tri

A divulgação do balanço da Ambev do 2º trimestre de 2023 frustrou investidores na quinta-feira (3). A empresa teve recuo de 15,2% no lucro, para R$ 2,6 bilhões, e queda nas vendas em quase todos os mercados onde atua. Nem o ânimo pós-Copom do mercado foi capaz de empolgar ABEV3, que fechou a quinta em queda de 2,79%.

O Goldman Sachs afirmou que os números vieram melhores que os esperados, mas os preços mais baixos foram uma surpresa negativa – reiterando a recomendação de venda para a ação. O Itaú BBA, que tem posição neutra, também demonstrou cautela. 

O Citi disse em relatório que a ressaca era esperada. O banco afirmou que o problema é macro, mais ligado ao setor de cervejas do que à empresa em si, e continuou recomendando a compra do papel.

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Na sexta-feira (4), as ações da Ambev fecharam em alta de 0,48%, a R$ 14,70.

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

08h00: FGV divulga o IGP-DI de julho

08h25: Pesquisa semanal Focus do BC

09h: BC publica relatório de poupança de julho

09h30: Nos EUA, Diretora do Fed, Michelle Bowman, e presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, moderam conversa com setores público e privado em evento institucional  

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Europa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
  • Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,36%
  • Londres (FTSE 100): -0,54%
  • Frankfurt (Dax): -0,51%
  • Paris (CAC): -0,32%

*às 7h42

Fechamento na Ásia

  • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,76%
  • Hong Kong (Hang Seng): -0,01%
  • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,19%
Commodities
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
  • Brent: -0,97%, a US$ 85,40
  • Minério de ferro: -1,57% a US$ 100,12 por tonelada na bolsa de Dalian, na China

*às 7h42

Vale a pena ler:
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Quando mentira não tem perna curta 

Em um mundo onde precedentes legais envolvendo inteligência artificial são quase inexistentes, o que fazer quando uma inventa uma baita mentira sobre você? Leia nesta reportagem do New York Times.

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(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Antes da abertura: BB Seguridade

Depois do fechamento: Itaú, Direcional e CBA

 

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